Percepção da administração tópica ocular de drogas: vaporização x gotas Topical drug administration perception: spray x eyedrop

OBJETIVO: Avaliar por questionário qual o nível de dificuldade para aplicação tópica de medicações oculares: vaporização ou gotas através da observação do paciente e qual método foi tecnicamente melhor utilizado para aplicação de drogas tópicas oculares. MÉTODOS: A pesquisa foi realizada no decorrer...

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Bibliographic Details
Main Authors: Arlindo José Freire Portes, Louise Pellegrino Gomes, Beatriz Lopes Moura Brasil do Amaral, Lívio Massa
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Oftalmologia 2009-12-01
Series:Revista Brasileira de Oftalmologia
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802009000600002
Description
Summary:OBJETIVO: Avaliar por questionário qual o nível de dificuldade para aplicação tópica de medicações oculares: vaporização ou gotas através da observação do paciente e qual método foi tecnicamente melhor utilizado para aplicação de drogas tópicas oculares. MÉTODOS: A pesquisa foi realizada no decorrer de 2008 e 2009 no ambulatório de oftalmologia da Policlínica Ronaldo Gazolla. Foi utilizado um frasco de colírio e um de vaporizador com solução de carboximetilcelulose sódica a 0,5%. Cada participante aplicou em um dos olhos a solução por vaporização ou instilação de gotas através de um processo randomizado. Foi perguntado ao paciente questões pré-formuladas sobre a praticidade de ambos os métodos. RESULTADOS: Considerando o grau de dificuldade de administração tópica ocular: 36% acharam difícil ou muito difícil a vaporização e 14% a instilação de colírio. As dificuldades descritas pelos pacientes foram relatadas por 64% dos pacientes para vaporização e por 34% para aplicação de colírio (p= 0,0027). Já 42% dos pacientes necessitaram de mais de uma instilação para aplicação do colírio, enquanto 36% dos pacientes precisaram de mais de uma aplicação para que a droga vaporizada tivesse contato com o olho (p= 0,49). Em 56% dos pacientes houve toque da ponta do colírio com os cílios, já com o vaporizador não houve toque (p=0,0001). CONCLUSÃO: A vaporização foi o método mais seguro para evitar a contaminação do frasco. A maior facilidade percebida pelos pacientes ao instilar o colírio em relação a vaporização foi devido a terem apoiado a ponta do frasco nos tecidos oculares.<br>OBJECTIVE:Evaluate how difficult it is to apply ocular topical medications based on patient observation and answers to a questionnaire. Eye drops were compared to vaporization. METHODS: The study was performed in 2008 and 2009 in Policlinica Ronaldo Gazolla ophthalmological ambulatory. An eyedropper and a vaporizer with carboximetilcelulose 0,5% were used. Each individual tested applied randomly on one of their eyes an eye drop or vaporization. The patients had to answer questions about the practice concerning both forms of topical eye drug application. RESULTS: 36% informed that it was difficult or very difficult to vaporize and 14% to use eye drops. Problems described by patients were considered by 64% for vaporization and by 34% for topical eye drop use (p= 0,0027). 42% of the patients needed more than one eye drop application to have eye drop contact , while 36% of the patients needed more than one application of vaporization in order to get drug eye contact (p= 0,49). In 56% of patients there were an eyedropper tip contact with cilia, however there was not contact when the medicine was vaporized (p=0,0001). CONCLUSION: Vaporization was the safest method to avoid topical ocular drug contamination by manipulation; the greater facility noticed for patients when they administered eye drops was achieved using eye tissues as an eyedropper support.
ISSN:0034-7280
0034-7280