Fadiga em pacientes com câncer de cabeça e pescoço em tratamento radioterápico: estudo prospectivo

Objetivo identificar a frequência do sintoma de fadiga e domínios afetados nos pacientes com câncer de cabeça e pescoço em tratamento radioterápico, no início, meio e final do tratamento. Método estudo com delineamento quase experimental de corte longitudinal e prospectivo, envolvendo 60 paciente...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Juliana Maria de Paula Avelar, Adriana Cristina Nicolussi, Bruna Francielle Toneti, Helena Megumi Sonobe, Namie Okino Sawada
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo
Series:Revista Latino-Americana de Enfermagem
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692019000100352&lng=en&tlng=en
Description
Summary:Objetivo identificar a frequência do sintoma de fadiga e domínios afetados nos pacientes com câncer de cabeça e pescoço em tratamento radioterápico, no início, meio e final do tratamento. Método estudo com delineamento quase experimental de corte longitudinal e prospectivo, envolvendo 60 pacientes com câncer de cabeça e pescoço. Destaca-se que este artigo somente abordará os dados do Grupo Controle. As variáveis dependentes foram coletadas por meio de entrevista, utilizando a Escala de Fadiga de Piper – revisada, cujo instrumento multidimensional avalia os domínios global, comportamental, afetivo e sensorial/psicológico. A análise dos dados baseou-se em frequências absolutas e relativas. Resultados houve predomínio do sexo masculino, faixa etária de 41-60 anos, baixa escolaridade e em uso regular de álcool e cigarro. Todos os domínios da escala de fadiga tiveram seus escores aumentados, apresentando valores medianos de maior magnitude em Tempo 2 e Tempo 3, quando comparados aos valores em Tempo 1, indicando aumento nos níveis de fadiga no decorrer do tratamento radioterápico. Conclusão o sintoma de fadiga aumentou no decorrer do tratamento radioterápico, tendo todos os domínios afetados, com isso, ressalta-se a importância da avaliação ao longo do tratamento, por se tratar de um sintoma frequente e debilitante aos pacientes oncológicos.
ISSN:1518-8345