Leishmaniose visceral: história jornalística de uma epidemia em Belo Horizonte, Brasil

Este trabalho busca recuperar a história jornalística da epidemia de leishmaniose visceral que acomete o município de Belo Horizonte, Brasil, desde 1993. Este resgate se fez através da sua história cronológica e das construções narrativas e discursivas sobre a epidemia em 101 matérias publicadas na...

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Main Authors: Paula Dias Bevilacqua, Helena Heloísa Paixão, Maria Ceres Pimenta Spinola Castro, Celina Maria Modena
Format: Article
Language:English
Published: Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp) 2000-08-01
Series:Interface: Comunicação, Saúde, Educação
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832000000200007&lng=en&tlng=en
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description Este trabalho busca recuperar a história jornalística da epidemia de leishmaniose visceral que acomete o município de Belo Horizonte, Brasil, desde 1993. Este resgate se fez através da sua história cronológica e das construções narrativas e discursivas sobre a epidemia em 101 matérias publicadas na grande imprensa, durante o período de 1993 a 1996. Utilizando-se como orientação metodológica a proposta de Foucault (1972), em seu trabalho "A Arqueologia do Saber", a análise aponta para a configuração de três grandes discursos, caracterizando grupos temáticos, nas matérias estudadas: o da Ciência, o do Estado e o da Sociedade. Cada um dos grupos contribui para a construção da doença no espaço jornalístico e veicula opiniões próprias de cada um destes universos. Dessa forma, a leitura dos textos jornalísticos permite o desnudamento de outro processo epidêmico, que se desenvolve paralelamente àquele que acomete as populações humana e canina, expresso nas construções narrativas sobre a leishmaniose visceral nos textos de jornal.
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