Reabilitacao cardiaca em pacientes submetidos a cirurgia de revascularizacao do miocardio

INTRODUÇÃO: Os programas de reabilitação cardíaca (PRC) vêm diminuindo a morbidade e a mortalidade em pacientes após cirurgias de revascularização do miocárdio (CRM). OBJETIVO: Observar a adesão de pacientes submetidos à CRM isoladamente na fase tardia a um PRC e analisar a qualidade de vida e...

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Bibliographic Details
Main Authors: Priscila Aikawa, Angelica Rossi Sartori Cintra, Abelardo Soares de Oliveira Junior, Claudio Tafarel Mackmillan da Silva, Juliana Dale Pierucci, Max dos Santos Afonso, Maicon de Pinho Souza, Felipe da Silva Paulitsch
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte 2014-01-01
Series:Revista Brasileira de Medicina do Esporte
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922014000100055&lng=en&tlng=en
Description
Summary:INTRODUÇÃO: Os programas de reabilitação cardíaca (PRC) vêm diminuindo a morbidade e a mortalidade em pacientes após cirurgias de revascularização do miocárdio (CRM). OBJETIVO: Observar a adesão de pacientes submetidos à CRM isoladamente na fase tardia a um PRC e analisar a qualidade de vida e capacidade funcional antes e após o treinamento físico de três meses de PRC. MÉTODOS: Foram contatados todos os pacientes submetidos à CRM isoladamente no período de um ano para participarem de um PRC com duração de três meses com três sessões semanais de uma hora de duração. Todos os pacientes realizaram exames bioquímicos de sangue, teste de força muscular de uma repetição máxima (1-RM) para membros superiores e inferiores, teste de caminhada dos 6 minutos (TC6) e responderam o questionário de qualidade de vida SF-36 antes e após o treinamento. RESULTADOS: De todos os 86 pacientes contatados, apenas 13% (n = 11) concluíram o PRC. A média de idade foi 67 ± 9 anos. O sexo masculino foi predominante, 73% (oito homens). Não houve alterações significativas nos exames bioquímicos laboratoriais. No TC6 houve um aumento significativo na distância percorrida (p = 0,014); quanto à força muscular houve um aumento significativo na carga para o teste em membros superiores (p = 0,043); e no questionário SF-36 não observamos diferenças significativas nos escores antes e depois dos três meses de PRC. CONCLUSÃO: A adesão ao PRC foi baixa, logo é de suma importância a divulgação da participação de pacientes que realizaram CRM nesses programas para proporcionar maior capacidade funcional.
ISSN:1806-9940