“Cara de Bronze”: uma história em linguagem de cinema ou o místico em Guimarães Rosa
“Cara de Bronze” é um dos mais notáveis contos de João Guimarães Rosa, no qual ele narra a história de um rico fazendeiro, que vive fechado em sua propriedade, rodeado de vaqueiros, que são seu único canal de comunicação com o mundo. Tudo se passa num único dia e em nenhum momento temos acesso à voz...
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Universidade Federal da Grande Dourados
2012-04-01
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doaj-a526943b44094f19bef3f33386b186382020-11-25T02:13:38ZporUniversidade Federal da Grande DouradosRaído1984-40182012-04-01510371385899“Cara de Bronze”: uma história em linguagem de cinema ou o místico em Guimarães RosaMaria da Glória Sá Rosa0UFMS“Cara de Bronze” é um dos mais notáveis contos de João Guimarães Rosa, no qual ele narra a história de um rico fazendeiro, que vive fechado em sua propriedade, rodeado de vaqueiros, que são seu único canal de comunicação com o mundo. Tudo se passa num único dia e em nenhum momento temos acesso à voz direta da personagem. Através de diferentes formas de discurso, descobrimos que ele se esconde, porque pensa ter assassinado o próprio pai. Quarenta anos depois, descobre que o pai tinha caído, porque estava sob o efeito do álcool e não atingido pela bala de seu revólver. Sozinho, perto da morte, pede a Grivo, seu mais fiel vaqueiro que vá procurar numa longa viagem a essência da vida, “o quem das coisas”. O que ele queria era receber do Grivo os relatos de seu tempo perdido, uma espécie de medicamento em forma de palavra.http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/1357Cara de Bronze. João Guimarães Rosa. Literatura brasileira. |
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“Cara de Bronze” é um dos mais notáveis contos de João Guimarães Rosa, no qual ele narra a história de um rico fazendeiro, que vive fechado em sua propriedade, rodeado de vaqueiros, que são seu único canal de comunicação com o mundo. Tudo se passa num único dia e em nenhum momento temos acesso à voz direta da personagem. Através de diferentes formas de discurso, descobrimos que ele se esconde, porque pensa ter assassinado o próprio pai. Quarenta anos depois, descobre que o pai tinha caído, porque estava sob o efeito do álcool e não atingido pela bala de seu revólver. Sozinho, perto da morte, pede a Grivo, seu mais fiel vaqueiro que vá procurar numa longa viagem a essência da vida, “o quem das coisas”. O que ele queria era receber do Grivo os relatos de seu tempo perdido, uma espécie de medicamento em forma de palavra. |
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