Farinha de minhoca para alevinos de tilápia (Oreochromis niloticus)

A busca por alimentos alternativos que possam substituir a farinha de peixe na formulação de rações comerciais é uma constante, principalmente aqueles que tenham um bom perfil em aminoácidos e coeficiente de digestibilidade. A farinha de minhoca parece apresentar-se como uma boa fonte de proteína em...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Alis Correia Bittarello, Edionei Maico Fries, Joana Karin Finkler, Vinicius Pimenta Sividanes, Aldi Feiden, Wilson Rogério Boscolo, Altevir Signor
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal da Grande Dourados 2013-07-01
Series:Agrarian
Subjects:
Online Access:http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/agrarian/article/view/2374
Description
Summary:A busca por alimentos alternativos que possam substituir a farinha de peixe na formulação de rações comerciais é uma constante, principalmente aqueles que tenham um bom perfil em aminoácidos e coeficiente de digestibilidade. A farinha de minhoca parece apresentar-se como uma boa fonte de proteína em substituição, mesmo que parcial, à farinha de peixes em rações para aquicultura. Partindo desta hipótese, este trabalho procurou avaliar o desempenho produtivo de alevinos de tilápia do Nilo alimentados com dietas contendo diferentes níveis de farinha de minhoca (0; 1,25; 2,5; 3,75; 5,0%) em substituição parcial à farinha de peixe e farelo de soja, sendo os animais distribuídos num experimento com cinco tratamentos e quatro repetições, completamente ao acaso. Cada unidade experimental foi composta por um tanque rede de 150 litros contendo 10 peixes com peso inicial médio de 5,16±0,6g e comprimento médio de 5,26±0,33cm, os quais foram alimentados às 8h, 11h, 14h e 17h. Ao final do período experimental, foi avaliado o desempenho produtivo e a sobrevivência dos peixes. Os resultados obtidos permitem concluir que a adição de até 5,0% da farinha de minhoca nas dietas não teve influência negativa sobre as variáveis analisadas. O nível de inclusão de 1,25% foi o que apresentou maior ganho de peso, embora este também tenha se relacionado ao maior acúmulo de gordura visceral.
ISSN:1984-252X
1984-2538