O Futebol em Tempos de Conflito: os grandes clubes do Rio de Janeiro e a Segunda Guerra Mundial (1942-1945)
Em agosto de 1942, o Brasil declarou guerra à Alemanha e Itália e, no período subsequente a essa declaração, houve intensa mobilização do Estado brasileiro para articular o front externo – com a estruturação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) – e o interno –, com a mobilização maciça dos recu...
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Universidade do Estado de Santa Catarina
2021-04-01
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doaj-a7663263703d4a23869abcb98ccb67b12021-05-01T20:04:17ZengUniversidade do Estado de Santa CatarinaTempo e Argumento2175-18032021-04-01133210.5965/2175180313322021e0101O Futebol em Tempos de Conflito: os grandes clubes do Rio de Janeiro e a Segunda Guerra Mundial (1942-1945)Adriano de Freixo0Vágner Camilo Alves1Universidade Federal Fluminense (UFF)Universidade Federal Fluminense (UFF) Em agosto de 1942, o Brasil declarou guerra à Alemanha e Itália e, no período subsequente a essa declaração, houve intensa mobilização do Estado brasileiro para articular o front externo – com a estruturação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) – e o interno –, com a mobilização maciça dos recursos civis para o esforço de guerra. A produção historiográfica sobre o período tem priorizado a discussão da atuação do Estado nesse processo, seja através da análise da participação brasileira no conflito, seja enfatizando o seu caráter autoritário e os mecanismos repressivos por ele utilizados para mobilizar e controlar a sociedade. Estudos sobre a atuação de entidades da sociedade, que, com algum grau de autonomia e por interesses diversos, também atuaram no esforço de guerra, são relativamente escassos. Tendo como ponto de partida as relações entre Estado e sociedade durante o Estado Novo, este trabalho pretende analisar a mobilização dos principais clubes de futebol cariocas durante a Segunda Guerra Mundial, a partir de matérias publicadas pela imprensa do Rio de Janeiro e da documentação disponível no acervo dos clubes. Parte-se da hipótese de que houve, mesmo que de forma esparsa, certo grau de atuação autônoma de setores da sociedade carioca para o esforço de guerra. https://www.periodicos.udesc.br/index.php/tempo/article/view/18966 |
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Adriano de Freixo Vágner Camilo Alves |
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Em agosto de 1942, o Brasil declarou guerra à Alemanha e Itália e, no período subsequente a essa declaração, houve intensa mobilização do Estado brasileiro para articular o front externo – com a estruturação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) – e o interno –, com a mobilização maciça dos recursos civis para o esforço de guerra. A produção historiográfica sobre o período tem priorizado a discussão da atuação do Estado nesse processo, seja através da análise da participação brasileira no conflito, seja enfatizando o seu caráter autoritário e os mecanismos repressivos por ele utilizados para mobilizar e controlar a sociedade. Estudos sobre a atuação de entidades da sociedade, que, com algum grau de autonomia e por interesses diversos, também atuaram no esforço de guerra, são relativamente escassos. Tendo como ponto de partida as relações entre Estado e sociedade durante o Estado Novo, este trabalho pretende analisar a mobilização dos principais clubes de futebol cariocas durante a Segunda Guerra Mundial, a partir de matérias publicadas pela imprensa do Rio de Janeiro e da documentação disponível no acervo dos clubes. Parte-se da hipótese de que houve, mesmo que de forma esparsa, certo grau de atuação autônoma de setores da sociedade carioca para o esforço de guerra.
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