Summary: | Este texto discute as mudanças epistemológicas na área de Português como Língua Adicional (PLA) no Brasil nos anos que antecederam a implementação do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras). Nesse sentido, assume-se este exame como um mecanismo de políticas linguísticas de facto, relativo ao modelo ideológico de políticas linguísticas de Shohamy (2006), para a abordagem de sua importância no desenvolvimento da área de PLA no Brasil. O debate com relação às mudanças epistemológicas observáveis em produções acadêmicas, notadamente em teses e dissertações selecionadas a partir da revisão da recolha de trabalhos realizada por Furtoso (2015), é descortinado na sua relação com os pressupostos teóricos do Celpe-Bras. Este mecanismo passa a legitimar e ampliar, a partir de 1998, as críticas e as reinterpretações presentes nas produções da área antes de seu advento. Sua elaboração acompanhou as mudanças epistemológicas da área e sistematizou, sobretudo, as principais reflexões com relação à proficiência em língua adicional
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