A pele da tilápia no tratamento de queimaduras de segundo e terceiro graus, além de mais eficiente, é de baixíssimo custo

O intuito desta pesquisa é demonstrar que já é possível o tratamento de queimaduras de uma forma que venha diminuir o sofrimento do paciente. É sabido que os ferimentos em decorrência de queimaduras são, por sua natureza, extremamente doloridos, sobretudo, no momento da troca do curativo. As queima...

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Bibliographic Details
Main Authors: Cristhian Enmanuel Ayala Gimenez, Amanda Guimaraes Camargo Bianco, Eduardo Severo Monteiro, Ariela Mosmann Ribas, Eloisa Christini Beutler, Maicon Balduíno Mazzo, Francisco Deleon Oliveira dos Santos, Fabio Setti Ximenes, Fernanda Waitman de Oliveira Silva, Elissandra Nascimento da Costa, Matheus Zahr Geronimo, Elenice Pedroso da Silva, Chayenne Gomes Bueno Arantes, Lays Alexandre Bezerra
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Enfermagem em Feridas e Estética 2019-04-01
Series:Revista Enfermagem Atual in Derme
Online Access:http://revistaenfermagematual.com/index.php/revista/article/view/148
Description
Summary:O intuito desta pesquisa é demonstrar que já é possível o tratamento de queimaduras de uma forma que venha diminuir o sofrimento do paciente. É sabido que os ferimentos em decorrência de queimaduras são, por sua natureza, extremamente doloridos, sobretudo, no momento da troca do curativo. As queimaduras constituem um grave problema de saúde pública, representando a segunda causa de morte na infância no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Queimaduras, estima-se que, no Brasil, ocorram em torno de um milhão de acidentes com queimaduras por ano. Destes, cem mil pacientes procuram atendimento hospitalar e cerca de dois mil e quinhentos falecerão, direta ou indiretamente, de suas lesões. Diante desta situação, o professor/coordenador do SOS Queimaduras e Feridas do Hospital São Marcos de Recife (PE) conjuntamente com a equipe de pesquisadores liderados pelo professor Edmar Maciel, presidente do Instituto de Apoio ao Queimado (IAQ), propuseram que o tratamento de feridas oriundas de queimaduras com a pele da tilápia tem se revelado muito eficaz, principalmente, por evitar as dores que ocorrem no momento da troca do curativo. Informa ainda que além da eficiência na cura dos ferimentos, este tratamento não submete o paciente às fortes dores e incômodo no momento da troca do curativo, uma vez que, por meio deste procedimento, não há necessidade da troca do curativo. Além de não haver necessidade da troca do curativo, que já seria muito importante, em razão de evitar o paciente do sofrimento, também revelou-se que a pele do pescado possui duas vezes mais colágenos (tipo 1) que a pele humana. No ano de 2017, a equip
ISSN:2447-2034