O legado grego na terminologia gramatical brasileira

Este estudo tem como objetivo pesquisar a existência de um legado grego terminológico na organização gramatical brasileira, considerando que a gramática incipiente grega é a fonte da nossa gramática, por via da gramática latina, e que o recorte de campo que ela preparou é um ponto de referência para...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Maria Helena de Moura Neves
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho 2011-12-01
Series:Alfa: Revista de Lingüística
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-57942011000200013&lng=en&tlng=en
id doaj-aa1bf236a9e24a9bbc6c45ad5d8805e8
record_format Article
spelling doaj-aa1bf236a9e24a9bbc6c45ad5d8805e82020-11-25T00:41:08ZengUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita FilhoAlfa: Revista de Lingüística1981-57942011-12-0155264166410.1590/S1981-57942011000200013S1981-57942011000200013O legado grego na terminologia gramatical brasileiraMaria Helena de Moura Neves0Universidade Presbiteriana MackenzieEste estudo tem como objetivo pesquisar a existência de um legado grego terminológico na organização gramatical brasileira, considerando que a gramática incipiente grega é a fonte da nossa gramática, por via da gramática latina, e que o recorte de campo que ela preparou é um ponto de referência para o estudo da evolução do pensamento ocidental sobre a linguagem. A orientação teórico-metodológica se assenta na Linguística Histórica, na linha que orientou a ampla pesquisa sobre a emergência da gramática no Ocidente que constitui a fonte das informações que aqui se organizam (NEVES, 2005). As reflexões dirigem-se especialmente para o exame da nomenclatura, entendendo que ela mapeia conceptualmente o conjunto das posições assumidas, e em geral mantidas, que merecem apreciação. Entre outras coisas o exame opôs: termos gregos legados na corrente contínua do pensamento gramatical a termos gregos introduzidos posteriormente; termos transliterados do grego a termos decalcados da tradução latina. Além disso, verificaram-se casos de alteração de nome com manutenção de conceito, e casos de alteração de conceito para um nome conservado. De todo modo, o exame da nomenclatura revela a indiscutível existência de um legado grego à organização da gramática portuguesa.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-57942011000200013&lng=en&tlng=enNomenclatura gramatical brasileiraGramática alexandrinaGramática ocidental
collection DOAJ
language English
format Article
sources DOAJ
author Maria Helena de Moura Neves
spellingShingle Maria Helena de Moura Neves
O legado grego na terminologia gramatical brasileira
Alfa: Revista de Lingüística
Nomenclatura gramatical brasileira
Gramática alexandrina
Gramática ocidental
author_facet Maria Helena de Moura Neves
author_sort Maria Helena de Moura Neves
title O legado grego na terminologia gramatical brasileira
title_short O legado grego na terminologia gramatical brasileira
title_full O legado grego na terminologia gramatical brasileira
title_fullStr O legado grego na terminologia gramatical brasileira
title_full_unstemmed O legado grego na terminologia gramatical brasileira
title_sort o legado grego na terminologia gramatical brasileira
publisher Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
series Alfa: Revista de Lingüística
issn 1981-5794
publishDate 2011-12-01
description Este estudo tem como objetivo pesquisar a existência de um legado grego terminológico na organização gramatical brasileira, considerando que a gramática incipiente grega é a fonte da nossa gramática, por via da gramática latina, e que o recorte de campo que ela preparou é um ponto de referência para o estudo da evolução do pensamento ocidental sobre a linguagem. A orientação teórico-metodológica se assenta na Linguística Histórica, na linha que orientou a ampla pesquisa sobre a emergência da gramática no Ocidente que constitui a fonte das informações que aqui se organizam (NEVES, 2005). As reflexões dirigem-se especialmente para o exame da nomenclatura, entendendo que ela mapeia conceptualmente o conjunto das posições assumidas, e em geral mantidas, que merecem apreciação. Entre outras coisas o exame opôs: termos gregos legados na corrente contínua do pensamento gramatical a termos gregos introduzidos posteriormente; termos transliterados do grego a termos decalcados da tradução latina. Além disso, verificaram-se casos de alteração de nome com manutenção de conceito, e casos de alteração de conceito para um nome conservado. De todo modo, o exame da nomenclatura revela a indiscutível existência de um legado grego à organização da gramática portuguesa.
topic Nomenclatura gramatical brasileira
Gramática alexandrina
Gramática ocidental
url http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-57942011000200013&lng=en&tlng=en
work_keys_str_mv AT mariahelenademouraneves olegadogregonaterminologiagramaticalbrasileira
_version_ 1725287172458676224