Why do the ithomiines (Lepidoptera, Nymphalidae) aggregate? Notes on a butterfly pocket in central Brazil Por que os Ithomiinae (Lepidoptera, Nymphalidae) se agregam? Observações sobre um bolsão de borboletas no Brasil central

• Main Authors: Carlos E. G. Pinheiro, Ísis Meri Medri, Ana Karina Moreyra Salcedo
• Format: Article
• Language: English
• Published: Sociedade Brasileira de Entomologia 2008-01-01
• Series: Revista Brasileira de Entomologia
• Subjects: Aves insetívoras; bolsão de Ithomiinae; marcas de bicadas; mimetismo Mülleriano; Beak marks; insectivorous birds; ithomiine pockets; Müllerian mimicry
• Online Access: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0085-56262008000400012
• ISSN: 0085-5626; 1806-9665

This study provides information on the species composition and the number of butterflies in different phases of an ithomiine aggregation during the 2004 dry season in central Brazil, and tests some hypotheses concerning the pocket formation. The results obtained suggest that ithomiine pockets constitute primarily an adaptation of butterflies to the adverse climatic conditions of the dry season, such as high temperatures and low air relative humidity, rather than the occurrence of large concentrations of adult food resources (flowers visited for nectar were not found in the pocket site) or defense against visually hunting predators (contrary to the prediction tested, the frequency of butterflies bearing birds beak marks on the wings significantly increased along the period of pocket formation, especially in the case of Mechanitis polymnia, the most abundant species in the pocket). Other hypotheses concerning the pocket formation are also discussed.<br>Este trabalho apresenta dados sobre a composição de espécies e o número de indivíduos encontrados em diferentes fases de formação de um bolsão de Ithomiinae investigado na estação seca de 2004 em uma floresta de galeria do Brasil central, e testa algumas hipóteses relacionadas à formação do bolsão. Os resultados obtidos sugerem que o bolsão constitui primariamente uma adaptação das borboletas às condições adversas da estação seca, tais como altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar, e não como conseqüência de grande concentração de recursos alimentares dos adultos (flores visitadas para obtenção de néctar não foram encontradas na área do bolsão), ou simples defesa contra predadores visualmente orientados (contrariamente à predição testada, a freqüência de borboletas apresentando marcas de bicadas de aves sobre as asas aumentou significativamente ao longo do período de formação do bolsão, especialmente no caso de Mechanitis polymnia, a borboleta mais abundante). Outras hipóteses relacionadas à formação do bolsão são também discutidas.