Violência e morte: diferenciais da mortalidade por causas externas no espaço urbano do Recife, 1991
Este estudo teve como objetivo descrever a tendência e a magnitude das mortes violentas na cidade do Recife, sua distribuição espacial no ano de 1991 e seus diferenciais quanto ao sexo, idade, local de ocorrência; objetivou, também, analisar a participação de algumas variáveis sócio-econômicas que e...
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Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz
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doaj-aa8981c896a6485088eacfdb5d1161272020-11-25T03:03:29ZengEscola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo CruzCadernos de Saúde Pública0102-311X1678-4464144829840S0102-311X1998000400025Violência e morte: diferenciais da mortalidade por causas externas no espaço urbano do Recife, 1991Maria Luiza C. de Lima0Ricardo Ximenes1Universidade Federal de PernambucoUniversidade Federal de PernambucoEste estudo teve como objetivo descrever a tendência e a magnitude das mortes violentas na cidade do Recife, sua distribuição espacial no ano de 1991 e seus diferenciais quanto ao sexo, idade, local de ocorrência; objetivou, também, analisar a participação de algumas variáveis sócio-econômicas que expressam as condições de vida, nas possíveis explicações dessas diferenças. Utilizou-se como método o desenho de estudo ecológico do tipo exploratório e comparação de múltiplos grupos. Foram analisadas 1.181 declarações de óbitos de residentes em Recife, falecidos no ano de 1991. Verificou-se uma magnitude do coeficiente de mortalidade por causas externas na ordem de 90,9 por cem mil habitantes. Os grupos de dez a 39 anos e sessenta anos e mais constituíram os de maior risco, e o sexo masculino apresentou uma sobremortalidade em todas as faixas etárias. Os principais grupos de causas específicas foram os homicídios e os acidentes de trânsito, que representaram cerca de 51,3% e 23,4% do total de óbitos por essas causas, respectivamente. Discutiram-se alguns aspectos da desigualdade da mortalidade por causas externas nos espaços sociais, segundo condições de vida e sua relação com o processo histórico de formação da cidade do Recife.http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1998000400025&lng=en&tlng=enmortalidadecausas externasanálise espacial |
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Este estudo teve como objetivo descrever a tendência e a magnitude das mortes violentas na cidade do Recife, sua distribuição espacial no ano de 1991 e seus diferenciais quanto ao sexo, idade, local de ocorrência; objetivou, também, analisar a participação de algumas variáveis sócio-econômicas que expressam as condições de vida, nas possíveis explicações dessas diferenças. Utilizou-se como método o desenho de estudo ecológico do tipo exploratório e comparação de múltiplos grupos. Foram analisadas 1.181 declarações de óbitos de residentes em Recife, falecidos no ano de 1991. Verificou-se uma magnitude do coeficiente de mortalidade por causas externas na ordem de 90,9 por cem mil habitantes. Os grupos de dez a 39 anos e sessenta anos e mais constituíram os de maior risco, e o sexo masculino apresentou uma sobremortalidade em todas as faixas etárias. Os principais grupos de causas específicas foram os homicídios e os acidentes de trânsito, que representaram cerca de 51,3% e 23,4% do total de óbitos por essas causas, respectivamente. Discutiram-se alguns aspectos da desigualdade da mortalidade por causas externas nos espaços sociais, segundo condições de vida e sua relação com o processo histórico de formação da cidade do Recife. |
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