Comparação entre os aspectos morfológicos na ultrassonografia mamária das neoplasias malignas da mama e o perfil imunohistoquímico desses tumores
Introdução: O perfil imunohistoquímico dos tumores de mama define seu comportamento biológico e tem papel fundamental prognóstico e preditivo no tratamento do câncer de mama. A ultrassonografia é um método muito utilizado no diagnóstico, rastreamento e orientação para biópsias percutâneas de mama. O...
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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
2018-11-01
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Series: | Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba |
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doaj-aab688a13bb24ec6bfab05dbbba26bd92020-11-25T00:38:14ZporPontifícia Universidade Católica de São PauloRevista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba1517-82421984-48402018-11-0119Supl.24620Comparação entre os aspectos morfológicos na ultrassonografia mamária das neoplasias malignas da mama e o perfil imunohistoquímico desses tumoresAlexandre Vicente de AndradeRicardo Munhoz NetoRenato Soffner DicciniLuis Carlos Ferreira de AlmeidaJuliana Abeche FermozelliIntrodução: O perfil imunohistoquímico dos tumores de mama define seu comportamento biológico e tem papel fundamental prognóstico e preditivo no tratamento do câncer de mama. A ultrassonografia é um método muito utilizado no diagnóstico, rastreamento e orientação para biópsias percutâneas de mama. Objetivo: Identificar padrões morfológicos ultrassonográficos que se relacionam de maneira significativa com variáveis imunohistoquímicas em tumores malignos da mama. Método: Comparamos as características morfológicas ultrassonográficas (forma, fenômenos acústicos posteriores, margens, limites, padrão de ecogenicidade e orientação) com o perfil imunohistoquímico, definido por receptor de estrogênio (RE) e progesterona (RP), expressão de HER-2 e antígeno Ki-67 de 518 tumores malignos da mama. Associações significativas foram definidas como p>0,05 nos testes de Qui Quadrado de Pearson e simulação de Monte Carlo. Resultados e discussão: Foi encontrado relação negativa entre receptores hormonais positivos e as características reforço e ausência de fenômenos acústicos posteriores, interface abrupta, margens microlobuladas. Também houve relação negativa entre RE e forma ovoide e orientação paralela; RP e forma redonda e ecogenicidade complexa. Houve associação positiva entre receptores hormonais positivos e sombra acústica posterior, forma irregular, haloecogenicidade e margem espiculada; RE positivo e orientação não paralela, expressão de antígeno Ki-67 e margens microlobuladas. Conclusão: foram encontradas associações estatisticamente significativas entre o perfil imunohistoquímico dos tumores malignos da mama e sua apresentação ultrassonográfica.http://revistas.pucsp.br/RFCMS/article/view/40352neoplasiamamaultrassonografiaimunohistoquímica |
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Alexandre Vicente de Andrade Ricardo Munhoz Neto Renato Soffner Diccini Luis Carlos Ferreira de Almeida Juliana Abeche Fermozelli Comparação entre os aspectos morfológicos na ultrassonografia mamária das neoplasias malignas da mama e o perfil imunohistoquímico desses tumores Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba neoplasia mama ultrassonografia imunohistoquímica |
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Introdução: O perfil imunohistoquímico dos tumores de mama define seu comportamento biológico e tem papel fundamental prognóstico e preditivo no tratamento do câncer de mama. A ultrassonografia é um método muito utilizado no diagnóstico, rastreamento e orientação para biópsias percutâneas de mama. Objetivo: Identificar padrões morfológicos ultrassonográficos que se relacionam de maneira significativa com variáveis imunohistoquímicas em tumores malignos da mama. Método: Comparamos as características morfológicas ultrassonográficas (forma, fenômenos acústicos posteriores, margens, limites, padrão de ecogenicidade e orientação) com o perfil imunohistoquímico, definido por receptor de estrogênio (RE) e progesterona (RP), expressão de HER-2 e antígeno Ki-67 de 518 tumores malignos da mama. Associações significativas foram definidas como p>0,05 nos testes de Qui Quadrado de Pearson e simulação de Monte Carlo. Resultados e discussão: Foi encontrado relação negativa entre receptores hormonais positivos e as características reforço e ausência de fenômenos acústicos posteriores, interface abrupta, margens microlobuladas. Também houve relação negativa entre RE e forma ovoide e orientação paralela; RP e forma redonda e ecogenicidade complexa. Houve associação positiva entre receptores hormonais positivos e sombra acústica posterior, forma irregular, haloecogenicidade e margem espiculada; RE positivo e orientação não paralela, expressão de antígeno Ki-67 e margens microlobuladas. Conclusão: foram encontradas associações estatisticamente significativas entre o perfil imunohistoquímico dos tumores malignos da mama e sua apresentação ultrassonográfica. |
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