Proposta de aumento da capacidade de tratamento e melhoria da qualidade do efluente da ete de Campina Grande-PB usando a combinação uasb e lagoas de polimento

Nos artigos anteriores desta série, mostrou-se que sistemas de lagoas de estabilização (LE) apresentam desvantagens que podem ser reduzidas ou mesmo eliminadas quando se substitui a configuração convencional (lagoa anaeróbia/lagoa facultativa/lagoas de maturação) por um sistema composto de um reator...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Adrianus van Haandel, Silvânia Lucas dos Santos
Format: Article
Language:English
Published: Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo S.A (SABESP) 2021-02-01
Series:Revista DAE
Subjects:
Online Access:http://revistadae.com.br/artigos/artigo_edicao_229_n_1943.pdf
Description
Summary:Nos artigos anteriores desta série, mostrou-se que sistemas de lagoas de estabilização (LE) apresentam desvantagens que podem ser reduzidas ou mesmo eliminadas quando se substitui a configuração convencional (lagoa anaeróbia/lagoa facultativa/lagoas de maturação) por um sistema composto de um reator UASB seguido por Lagoas de polimento (LP). Essa substituição possibilita o aumento da capacidade de tratamento, melhora a qualidade do efluente, reduz o tamanho e consequentemente os custos de construção, além de permitir a captura do biogás e o aproveitamento do lodo como biofertilizante. Como exemplo, analisaram-se as vantagens de aplicar o reator UASB seguido de LP em substituição ao sistema convencional de LE que se encontra em operação na cidade de Campina Grande, Paraíba. A atual ETE de Campina Grande é constituída por duas lagoas anaeróbias, duas lagoas facultativas e quatro lagoas de maturação, com capacidade para tratar 13.000 m3/d. A análise mostrou que todas as vantagens do novo sistema podem ser materializadas no caso de Campina Grande. Quando se substitui o sistema convencional pela nova alternativa, a capacidade de tratamento da ETE, com a infraestrutura existente, aumentaria para 40.000 m3/d se o efluente fosse utilizado para fertirrigação ou 20.000 m3/d se o efluente fosse utilizado para fins industriais; nesse caso, a remoção de nutrientes é necessária. Assim, todo o efluente seria utilizado de maneira produtiva e não haveria mais descarga nas águas de superfície.
ISSN:0101-6040