Protagonismo e subjetividade: a construção coletiva no campo da saúde mental

O artigo reflete sobre as origens e as bases históricas e conceituais da produção de subjetividade do sujeito considerado louco. Analisa a importância do conceito de alienação mental na formação do lugar social da loucura na sociedade moderna e, com ele, a constituição de um sujeito alienado, incapa...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Eduardo Henrique Guimarães Torre, Paulo Amarante
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Series:Ciência & Saúde Coletiva
Subjects:
Online Access:http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232001000100006&lng=en&tlng=en
Description
Summary:O artigo reflete sobre as origens e as bases históricas e conceituais da produção de subjetividade do sujeito considerado louco. Analisa a importância do conceito de alienação mental na formação do lugar social da loucura na sociedade moderna e, com ele, a constituição de um sujeito alienado, incapaz de subjetividade e de desejo: um não-sujeito da loucura "medicalizada". Em continuidade, após uma elaboração sobre a genealogia da subjetividade, reflete sobre as práticas atuais no campo da saúde mental que têm como proposta a construção coletiva do sujeito da loucura, não mais como sujeito alienado, mas como protagonista, isto é, de uma nova relação social com a loucura.
ISSN:1413-8123
1678-4561