O Olhar do Agente Educador sobre a Constituição Psíquica de Crianças Acolhidas
Este estudo visa compreender, através do olhar de agentes educadores de instituições que acolhem crianças separadas de suas mães, como aquelas se constituem psiquicamente, tendo em vista a relevância da função materna para o desenvolvimento emocional do bebê. A partir da perspectiva dos agentes, ref...
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Universidade de Fortaleza
2018-12-01
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doaj-ad7327a2b0134579952ece6f381acfb42020-11-25T02:30:46ZporUniversidade de FortalezaRevista Subjetividades2359-07772359-07772018-12-0118210511610.5020/23590777.rs.v18i2.51984666O Olhar do Agente Educador sobre a Constituição Psíquica de Crianças AcolhidasPoliana Omizzollo0Milena da Rosa Silva1Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)Este estudo visa compreender, através do olhar de agentes educadores de instituições que acolhem crianças separadas de suas mães, como aquelas se constituem psiquicamente, tendo em vista a relevância da função materna para o desenvolvimento emocional do bebê. A partir da perspectiva dos agentes, refletimos sobre as possibilidades de desenvolvimento que cada criança encontra ao deparar-se privada da convivência com sua família de origem e acolhida em uma instituição. Assim, foram realizadas entrevistas com quatro profissionais que atuam diretamente no cuidado de bebês e crianças pequenas que se encontram em abrigos de Porto Alegre, e analisadas vinhetas de um caso clínico que impulsionou este escrito. A abordagem realizada possibilitou a compreensão de diversos fatores implicados na árdua tarefa do vir a ser enquanto sujeito no âmbito de uma instituição de acolhimento, enfatizando as possibilidades que irrompem quando consideramos um espaço para a escuta clínica. Percebemos, assim, que um vínculo calcado na confiança e na confiabilidade é possível, mas que, geralmente, encontra-se emaranhado por entre as dificuldades inerentes à função.https://periodicos.unifor.br/rmes/article/view/5198abrigoconstituição psíquicarelação mãe-bebêprivação. |
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Este estudo visa compreender, através do olhar de agentes educadores de instituições que acolhem crianças separadas de suas mães, como aquelas se constituem psiquicamente, tendo em vista a relevância da função materna para o desenvolvimento emocional do bebê. A partir da perspectiva dos agentes, refletimos sobre as possibilidades de desenvolvimento que cada criança encontra ao deparar-se privada da convivência com sua família de origem e acolhida em uma instituição. Assim, foram realizadas entrevistas com quatro profissionais que atuam diretamente no cuidado de bebês e crianças pequenas que se encontram em abrigos de Porto Alegre, e analisadas vinhetas de um caso clínico que impulsionou este escrito. A abordagem realizada possibilitou a compreensão de diversos fatores implicados na árdua tarefa do vir a ser enquanto sujeito no âmbito de uma instituição de acolhimento, enfatizando as possibilidades que irrompem quando consideramos um espaço para a escuta clínica. Percebemos, assim, que um vínculo calcado na confiança e na confiabilidade é possível, mas que, geralmente, encontra-se emaranhado por entre as dificuldades inerentes à função. |
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