Conforto térmico da arquitetura vernacular produzida pelos descendentes da Pomerânia no sul do Brasil

O presente artigo visou caracterizar o conforto térmico da arquitetura vernacular produzida por descendentes Pomeranos na região Sul do Brasil, a partir da coleta de dados in situ de características externas e internas. Para as características externas, foram analisadas um total de 126 casas. Com es...

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Main Authors: Suzana Zehetmeyer Treichel, Antonio Cesar Silveira Baptista da Silva, Ana Lúcia Costa de Oliveira
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual de Campinas 2019-01-01
Series:PARC: Pesquisa em Arquitetura e Construção
Subjects:
Online Access:https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/parc/article/view/8652296
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spelling doaj-ae349ee6e0794aff9369ccda6e8c992b2021-06-21T13:37:07ZporUniversidade Estadual de CampinasPARC: Pesquisa em Arquitetura e Construção1980-68092019-01-011010.20396/parc.v10i0.8652296Conforto térmico da arquitetura vernacular produzida pelos descendentes da Pomerânia no sul do BrasilSuzana Zehetmeyer Treichel0Antonio Cesar Silveira Baptista da Silva1Ana Lúcia Costa de Oliveira2Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do CearáUniversidade Federal de PelotasUniversidade Federal de PelotasO presente artigo visou caracterizar o conforto térmico da arquitetura vernacular produzida por descendentes Pomeranos na região Sul do Brasil, a partir da coleta de dados in situ de características externas e internas. Para as características externas, foram analisadas um total de 126 casas. Com esses dados, foi realizada uma classificação preliminar dos tipos arquitetônicos da região. Após essa etapa, foram selecionadas 18 casas, das 126 analisadas anteriormente, para a coleta de dados arquitetônicos e construtivos. Com essa nova análise, se obteve a classificação final de quatro tipos arquitetônicos, com materiais e períodos construtivos distintos. Os quatro tipos selecionados estão em um recorte temporal de 100 anos (1870 a 1970), e foram analisados quanto ao conforto térmico. Foi possível observar que os diferentes tipos não apresentaram índices elevados de conforto. Observou-se também que a orientação solar pouco influenciou nas questões de conforto, assim como também não foram observadas diferenças significativas entre os diferentes tipos, embora as casas do Tipo IV terem apresentado uma sutil melhora de conforto térmico, quando comparado com os demais tipos arquitetônicos. Essas poucas variações do comportamento térmico entre as diferentes orientações solares e os diferentes tipos arquitetônicos podem ser explicadas pela elevada capacidade térmica das paredes e a pequena área de abertura na fachada que as casas apresentam, mantendo as temperaturas internas com menor variação, em relação ao ambiente externo. Através deste trabalho foi possível abordar a complexa interação entre clima, cultura e tecnologia nas habitações estudadas. https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/parc/article/view/8652296Tipologias arquitetônicas. Simulação computacional. Desempenho térmico. Índice de conforto.
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