Salvando e aprendendo com Megalobulimus

O aruá <em>Megalobulimus paranaguensis</em> é um gastrópode terrestre nativo da Mata Atlântica, sendo encontrado no trecho entre o sul do Paraná e São Vicente/SP. O caracol gigante africano (<em>Achatina fulica</em>), desde a sua introdução irregular, associada à grande facil...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Iracy Lea Pecora, Marcel Sabino Miranda
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual Paulista, Pró-Reitoria de Extensão Universitária 2014-04-01
Series:Revista Ciência em Extensão
Subjects:
Online Access:http://ojs.unesp.br/index.php/revista_proex/article/view/890
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description O aruá <em>Megalobulimus paranaguensis</em> é um gastrópode terrestre nativo da Mata Atlântica, sendo encontrado no trecho entre o sul do Paraná e São Vicente/SP. O caracol gigante africano (<em>Achatina fulica</em>), desde a sua introdução irregular, associada à grande facilidade de adaptação dessa espécie, atualmente, é encontrado em todas as regiões brasileiras. Após o estabelecimento de ações de combate à expansão do <em>A. fulica</em>, e pela competição por alimento e hábitat, o aruá passou a ser confundido com a espécie exótica e sua população sofreu forte redução. O objetivo deste trabalho foi formar defensores da espécie nativa e controladores seguros da população de <em>Achatina fulica</em>. Foram levados às Escolas do Ensino Fundamental, espécimes vivos, ovos e conchas de diferentes tamanhos das duas espécies, para demonstrar como se identificam e se caracterizam. Durante a visita, foram transferidos conhecimentos sobre os gastrópodes terrestres, associando-os à Educação Ambiental e à preservação de espécies nativas. Ao final da visita, foi distribuído material explicativo e aplicado um questionário com perguntas objetivas sobre os aspectos apresentados. O interesse das crianças foi grande, principalmente no manuseio dos espécimes vivos. Os aruás são animais mansos e inofensivos permitindo o manuseio sem que as crianças sofressem riscos e, com isso, reforçando os conhecimentos transferidos e o interesse pelas questões ambientais. A porcentagem de acertos obtida quanto à aplicação dos questionários foi de 100%. As crianças manifestaram interesse em visitar o câmpus da UNESP para conhecer o moluscário, oferecendo uma nova oportunidade de interação, o que contribui para estreitar os laços desta instituição com a comunidade do seu entorno.
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