Salvando e aprendendo com Megalobulimus
O aruá <em>Megalobulimus paranaguensis</em> é um gastrópode terrestre nativo da Mata Atlântica, sendo encontrado no trecho entre o sul do Paraná e São Vicente/SP. O caracol gigante africano (<em>Achatina fulica</em>), desde a sua introdução irregular, associada à grande facil...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
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Universidade Estadual Paulista, Pró-Reitoria de Extensão Universitária
2014-04-01
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Series: | Revista Ciência em Extensão |
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Online Access: | http://ojs.unesp.br/index.php/revista_proex/article/view/890 |
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doaj-b020b4b6377441149453bf95223a190f2020-11-24T21:29:53ZporUniversidade Estadual Paulista, Pró-Reitoria de Extensão UniversitáriaRevista Ciência em Extensão1679-46052014-04-011017282616Salvando e aprendendo com MegalobulimusIracy Lea Pecora0Marcel Sabino Miranda1UNESP - Câmpus Experimental do Litoral Paulista/São Vicente/SPUNESP - Câmpus Experimental do Litoral Paulista/São Vicente/SPO aruá <em>Megalobulimus paranaguensis</em> é um gastrópode terrestre nativo da Mata Atlântica, sendo encontrado no trecho entre o sul do Paraná e São Vicente/SP. O caracol gigante africano (<em>Achatina fulica</em>), desde a sua introdução irregular, associada à grande facilidade de adaptação dessa espécie, atualmente, é encontrado em todas as regiões brasileiras. Após o estabelecimento de ações de combate à expansão do <em>A. fulica</em>, e pela competição por alimento e hábitat, o aruá passou a ser confundido com a espécie exótica e sua população sofreu forte redução. O objetivo deste trabalho foi formar defensores da espécie nativa e controladores seguros da população de <em>Achatina fulica</em>. Foram levados às Escolas do Ensino Fundamental, espécimes vivos, ovos e conchas de diferentes tamanhos das duas espécies, para demonstrar como se identificam e se caracterizam. Durante a visita, foram transferidos conhecimentos sobre os gastrópodes terrestres, associando-os à Educação Ambiental e à preservação de espécies nativas. Ao final da visita, foi distribuído material explicativo e aplicado um questionário com perguntas objetivas sobre os aspectos apresentados. O interesse das crianças foi grande, principalmente no manuseio dos espécimes vivos. Os aruás são animais mansos e inofensivos permitindo o manuseio sem que as crianças sofressem riscos e, com isso, reforçando os conhecimentos transferidos e o interesse pelas questões ambientais. A porcentagem de acertos obtida quanto à aplicação dos questionários foi de 100%. As crianças manifestaram interesse em visitar o câmpus da UNESP para conhecer o moluscário, oferecendo uma nova oportunidade de interação, o que contribui para estreitar os laços desta instituição com a comunidade do seu entorno.http://ojs.unesp.br/index.php/revista_proex/article/view/890AruáCaracolEducação AmbientalMegalobulimus paranaguensis |
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O aruá <em>Megalobulimus paranaguensis</em> é um gastrópode terrestre nativo da Mata Atlântica, sendo encontrado no trecho entre o sul do Paraná e São Vicente/SP. O caracol gigante africano (<em>Achatina fulica</em>), desde a sua introdução irregular, associada à grande facilidade de adaptação dessa espécie, atualmente, é encontrado em todas as regiões brasileiras. Após o estabelecimento de ações de combate à expansão do <em>A. fulica</em>, e pela competição por alimento e hábitat, o aruá passou a ser confundido com a espécie exótica e sua população sofreu forte redução. O objetivo deste trabalho foi formar defensores da espécie nativa e controladores seguros da população de <em>Achatina fulica</em>. Foram levados às Escolas do Ensino Fundamental, espécimes vivos, ovos e conchas de diferentes tamanhos das duas espécies, para demonstrar como se identificam e se caracterizam. Durante a visita, foram transferidos conhecimentos sobre os gastrópodes terrestres, associando-os à Educação Ambiental e à preservação de espécies nativas. Ao final da visita, foi distribuído material explicativo e aplicado um questionário com perguntas objetivas sobre os aspectos apresentados. O interesse das crianças foi grande, principalmente no manuseio dos espécimes vivos. Os aruás são animais mansos e inofensivos permitindo o manuseio sem que as crianças sofressem riscos e, com isso, reforçando os conhecimentos transferidos e o interesse pelas questões ambientais. A porcentagem de acertos obtida quanto à aplicação dos questionários foi de 100%. As crianças manifestaram interesse em visitar o câmpus da UNESP para conhecer o moluscário, oferecendo uma nova oportunidade de interação, o que contribui para estreitar os laços desta instituição com a comunidade do seu entorno. |
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