Quem eu sou?: a identidade de trabalhadoras portadoras de LER/DORT = Who am I?: the identity of female workers carriers of LER/DORT
Atualmente, a LER/DORT, como uma das patologias do trabalho de grande incidência no Brasil, tem sido alvo de preocupação dos profissionais da saúde, uma vez que os mesmos vêm-se deparando com seus portadores nos mais diversos ambientes e processos de trabalho. Ao abordar este tema, o objetivo foi id...
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Editora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS)
2008-01-01
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Series: | Textos & Contextos (Porto Alegre) |
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doaj-b06045e89a3b435298fb549caeedce0b2021-03-08T23:06:00ZporEditora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS)Textos & Contextos (Porto Alegre)1677-95092008-01-0171120137000406715Quem eu sou?: a identidade de trabalhadoras portadoras de LER/DORT = Who am I?: the identity of female workers carriers of LER/DORTGaedke, Mari ÂngelaKrug, Suzane Beatriz FrantzAtualmente, a LER/DORT, como uma das patologias do trabalho de grande incidência no Brasil, tem sido alvo de preocupação dos profissionais da saúde, uma vez que os mesmos vêm-se deparando com seus portadores nos mais diversos ambientes e processos de trabalho. Ao abordar este tema, o objetivo foi identificar e analisar as conseqüências da LER/DORT, para a vida familiar, social e profissional, de trabalhadores afastados do trabalho, assim como entender o significado do adoecimento em suas vidas. Realizou-se um estudo exploratório-descritivo, qualitativo, com 12 trabalhadoras de uma empresa do ramo de confecções do Vale do Rio Pardo-RS, com a Análise de Conteúdo como método de tratamento dos dados, sendo estes coletados através de entrevista semi-estruturada. A realidade da situação de trabalho e de vida de trabalhadores acometidos por essa patologia, em um espaço geograficamente distante de expressivos espaços de articulação dos movimentos sindicais mais atuantes e de discussões atualizadas e freqüentes dos atores envolvidos, pode ser o diferencial da presente reflexão acerca desse tema já amplamente analisado por vários estudiosos Verificou-se que inúmeras são as implicações que o adoecimento impõe à vida dessas mulheres, devido principalmente às incapacidades físicas decorrentes. De cuidadoras elas passam a depender de cuidados, ocorrendo modificações intensas no convívio social, atividades de lazer e repercussões profissionais e financeiras, com significativa ausência de futuras perspectivas profissionais e pessoais. Salienta-se que o adoecimento imprimiu-lhes profundas “marcas”, além das físicas, devido aos sentimentos de inutilidade/ociosidade, convivência diária com a dor e dependência contínua de medicação, assim como, pelo sofrimento velado causado pelo preconceito acerca da doença. Esses fatores acabam gerando, na maioria dos casos, um quadro depressivo profundo, com sentimentos de desamparo, incompreensão e desilusão perante a vidahttp://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/viewFile/3942/3206trabalhadores - saúdetrabalhadores - doençasdoenças ocupacionaisler |
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Atualmente, a LER/DORT, como uma das patologias do trabalho de grande incidência no Brasil, tem sido alvo de preocupação dos profissionais da saúde, uma vez que os mesmos vêm-se deparando com seus portadores nos mais diversos ambientes e processos de trabalho. Ao abordar este tema, o objetivo foi identificar e analisar as conseqüências da LER/DORT, para a vida familiar, social e profissional, de trabalhadores afastados do trabalho, assim como entender o significado do adoecimento em suas vidas. Realizou-se um estudo exploratório-descritivo, qualitativo, com 12 trabalhadoras de uma empresa do ramo de confecções do Vale do Rio Pardo-RS, com a Análise de Conteúdo como método de tratamento dos dados, sendo estes coletados através de entrevista semi-estruturada. A realidade da situação de trabalho e de vida de trabalhadores acometidos por essa patologia, em um espaço geograficamente distante de expressivos espaços de articulação dos movimentos sindicais mais atuantes e de discussões atualizadas e freqüentes dos atores envolvidos, pode ser o diferencial da presente reflexão acerca desse tema já amplamente analisado por vários estudiosos
Verificou-se que inúmeras são as implicações que o adoecimento impõe à vida dessas mulheres, devido principalmente às incapacidades físicas decorrentes. De cuidadoras elas passam a depender de cuidados, ocorrendo modificações intensas no convívio social, atividades de lazer e repercussões profissionais e financeiras, com significativa ausência de futuras perspectivas profissionais e pessoais. Salienta-se que o adoecimento imprimiu-lhes profundas “marcas”, além das físicas, devido aos sentimentos de inutilidade/ociosidade, convivência diária com a dor e dependência contínua de medicação, assim como, pelo sofrimento velado causado pelo preconceito acerca da doença. Esses fatores acabam gerando, na maioria dos casos, um quadro depressivo profundo, com sentimentos de desamparo, incompreensão e desilusão perante a vida |
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