Método de determinação de enxofre lábil com membrana de troca aniônica

A disponibilidade de enxofre no solo pode ser explicada pela inter-relação dos fatores intensidade, quantidade e capacidade-tampão. O fator quantidade refere-se à reserva lábil do nutriente, ou seja, a quantidade que, presente na fase sólida do solo, possa passar à solução, no tempo necessário para...

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Main Authors: S. C. P. Uchôa, V. H. Alvarez V., F. M. Freire, C. E. G. R. Schaefer, L. K. Hartmann
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 2003-02-01
Series:Revista Brasileira de Ciência do Solo
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-06832003000100010&lng=en&tlng=en
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spelling doaj-b1018a516fb344e39bb6f27f00f917002021-01-02T04:01:13ZengSociedade Brasileira de Ciência do SoloRevista Brasileira de Ciência do Solo1806-96572003-02-01271899910.1590/S0100-06832003000100010S0100-06832003000100010Método de determinação de enxofre lábil com membrana de troca aniônicaS. C. P. Uchôa0V. H. Alvarez V.1F. M. Freire2C. E. G. R. Schaefer3L. K. HartmannUniversidade Federal de RoraimaUniversidade Federal de ViçosaCPACDUniversidade Federal de ViçosaA disponibilidade de enxofre no solo pode ser explicada pela inter-relação dos fatores intensidade, quantidade e capacidade-tampão. O fator quantidade refere-se à reserva lábil do nutriente, ou seja, a quantidade que, presente na fase sólida do solo, possa passar à solução, no tempo necessário para o ciclo vital de uma cultura de ciclo curto ou anual. Com o objetivo de desenvolver um método para determinar a quantidade de enxofre lábil do solo, utilizaram-se amostras de três solos que foram incubadas, por 60 dias, após receberem os seguintes tratamentos: (a) amostra não desinfetada e sem adição de enxofre (-D, -S); (b) amostra desinfetada sem adição de enxofre (+D, -S); (c) amostra não desinfetada com adição de enxofre (-D, +S), e (d) amostra desinfetada e com adição de enxofre (+D, +S). Para a determinação do enxofre lábil, foram utilizadas membranas de troca aniônica de 50 x 20 mm saturadas com o íon Cl-. Para definir o método de determinação do enxofre lábil, realizaram-se três ensaios, sendo: (1) extração com diferente número de membranas de troca aniônica; (2) extrações sucessivas de 16 h cada, com uma membrana, e (3) extração com uma membrana por diferentes tempos de agitação (1, 2, 4, 8, 16, 24, 36, 48 e 72 h). Os resultados indicaram que a extração com agitação contínua por 48 h com uma membrana de troca aniônica constitui método viável e eficiente, tendo extraído uma elevada percentagem do enxofre lábil, denominado enxofre rapidamente lábil (SRL). O enxofre extraído entre 48 e 152 h foi chamado de enxofre lentamente lábil (SLL), enquanto o enxofre do solo que não foi extraído com um tempo de agitação de até 152 h foi denominado não-lábil (SNL).http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-06832003000100010&lng=en&tlng=enenxofre rapidamente lábilenxofre lentamente lábilenxofre não-lábilfator quantidade de enxofre
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