A formação da rede urbana da microrregião Ceres/ GO e o ordenamento territorial pela dinâmica sucroenergética

A formação territorial e da rede urbana da microrregião Ceres, Goiás, esteve diretamente relacionada à política das Colônias Agrícolas Nacionais, dentro da Marcha para o Oeste, na década de 1940. Nesse contexto, foram doados vários lotes com sementes e insumos, a fim de estimular a ocupação das terr...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Lara Cristine Gomes Ferreira, Fernando Luiz Araújo Sobrinho
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual de Montes Claros 2016-06-01
Series:Revista Cerrados
Subjects:
Online Access:https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/cerrados/article/view/1420
Description
Summary:A formação territorial e da rede urbana da microrregião Ceres, Goiás, esteve diretamente relacionada à política das Colônias Agrícolas Nacionais, dentro da Marcha para o Oeste, na década de 1940. Nesse contexto, foram doados vários lotes com sementes e insumos, a fim de estimular a ocupação das terras do centro brasileiro. Ceres foi à primeira, de oito Colônias Agrícolas implantadas no Brasil. Com o passar dos anos, essa região, que teve sua formação territorial ligada à produção familiar, passou por alguns estímulos (políticas e programas) para a expansão da monocultura canavieira e implantação de destilarias/usinas de açúcar e álcool. Atualmente são sete usinas implantadas e em funcionamento na região. Essa realidade contribuiu para a evolução da rede urbana regional, que hoje é bastante dependente da dinâmica sucroenergética. Ressalta-se que, mesmo a microrregião Ceres sendo baseada fortemente num único segmento do agronegócio, o canavieiro, a rede urbana e regional têm necessidade de interconexão com outros centros locais e regionais para escoamento da produção, parcerias público-privadas e, sobretudo, para as atividades financeiras do setor.
ISSN:1678-8346
2448-2692