Avaliação de uma ferramenta nutricional como preditor de prognóstico do paciente gravemente enfermo
Objetivos: Avaliar o escore de risco nutricional NUTRIC como preditor prognóstico e compará-lo com outros escores de gravidade. Método: estudo observacional, retrospectivo, com avaliação dos registros de 80 pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva adulto, de março a junho de 2017. Fo...
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Universidade Federal do Ceará
2019-03-01
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doaj-b1aaded99772407eb76bf45a136f064c2020-11-25T02:14:53ZengUniversidade Federal do CearáRevista de Medicina da UFC0100-13022447-65952019-03-01591343810.20513/2447-6595.2019v59n1p34-3837846Avaliação de uma ferramenta nutricional como preditor de prognóstico do paciente gravemente enfermoNatália Linhares Ponte Aragão0Ana Cecília Santos Martins Cláudio Mourão1Beatriz Amorim Beltrão2Vitor Nogueira Araújo3Antonio Brazil Viana Junior4Arnaldo Aires Peixoto Júnior5Hospital Universitário Walter CantídioHospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)Universidade Federal do Ceará (UFC)Objetivos: Avaliar o escore de risco nutricional NUTRIC como preditor prognóstico e compará-lo com outros escores de gravidade. Método: estudo observacional, retrospectivo, com avaliação dos registros de 80 pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva adulto, de março a junho de 2017. Foi estimado o risco nutricional através do escore NUTRIC. Resultados: foram construídas curvas ROC: as áreas sob a curva do escore APACHE II, SOFA no primeiro e no terceiro dia foram de 0,711; 0,701 e 0,809; respectivamente, e a do NUTRIC de 0,713. Foi encontrado um ponto de corte do NUTRIC de 5, com acurácia de 73,6% (IC 95%: 0,628-0,844). Os pacientes foram divididos em 2 subgrupos: G1, com pontuação ³5 e G2 com pontuação < 5. O subgrupo G1 apresentou mais disfunções orgânicas, mensuradas pelo SOFA do terceiro dia (8,8±4,8 x 4,2±4,3; p<0,001) e maior taxa de mortalidade na UTI (66,0 x 26,7%; p=0,002). Conclusão: o escore NUTRIC pode predizer um desfecho desfavorável, semelhante aos escores APACHE II e o SOFA. Parece ser útil em prever a ocorrência de novas disfunções e mortalidade. Palavras-chaves: Avaliação Nutricional. Prognóstico. Unidade de Terapia Intensiva. Mortalidade. Índice de Gravidade de Doença.http://periodicos.ufc.br/revistademedicinadaufc/article/view/31237Avaliação nutricionalPrognósticoUnidade de Terapia IntensivaMortalidadeÍndice de gravidade de doença |
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Objetivos: Avaliar o escore de risco nutricional NUTRIC como preditor prognóstico e compará-lo com outros escores de gravidade. Método: estudo observacional, retrospectivo, com avaliação dos registros de 80 pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva adulto, de março a junho de 2017. Foi estimado o risco nutricional através do escore NUTRIC. Resultados: foram construídas curvas ROC: as áreas sob a curva do escore APACHE II, SOFA no primeiro e no terceiro dia foram de 0,711; 0,701 e 0,809; respectivamente, e a do NUTRIC de 0,713. Foi encontrado um ponto de corte do NUTRIC de 5, com acurácia de 73,6% (IC 95%: 0,628-0,844). Os pacientes foram divididos em 2 subgrupos: G1, com pontuação ³5 e G2 com pontuação < 5. O subgrupo G1 apresentou mais disfunções orgânicas, mensuradas pelo SOFA do terceiro dia (8,8±4,8 x 4,2±4,3; p<0,001) e maior taxa de mortalidade na UTI (66,0 x 26,7%; p=0,002). Conclusão: o escore NUTRIC pode predizer um desfecho desfavorável, semelhante aos escores APACHE II e o SOFA. Parece ser útil em prever a ocorrência de novas disfunções e mortalidade.
Palavras-chaves: Avaliação Nutricional. Prognóstico. Unidade de Terapia Intensiva. Mortalidade. Índice de Gravidade de Doença. |
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