Uma filosofia inquietante da história: sobre Austerlitz, de W. G. Sebald

O ensaio analisa o romance Austerlitz (2001), de W.G. Sebald, com o propósito de identificar os modos de figuração do tempo e da história na referida obra. Argumenta-se que Sebald, com a sua prosa de ritmo lento e caráter digressivo, um tanto antiquada na dicção e no tom narrativo, objetiva produzir...

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Bibliographic Details
Main Author: Felipe Charbel
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP); Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) 2016-06-01
Series:História da Historiografia
Subjects:
Online Access:https://www.historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/964
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description O ensaio analisa o romance Austerlitz (2001), de W.G. Sebald, com o propósito de identificar os modos de figuração do tempo e da história na referida obra. Argumenta-se que Sebald, com a sua prosa de ritmo lento e caráter digressivo, um tanto antiquada na dicção e no tom narrativo, objetiva produzir efeitos de estranhamento que afetam os modos usuais de experiência do tempo dos leitores do romance. Argumenta-se ainda que as reflexões do personagem principal sobre a temporalidade moderna estão relacionados às considerações de Freud sobre o “inquietante”, e que para Sebald a maneira apropriada de investigar essa dimensão insondável da historicidade seria por meio de uma “metafísica da história”.
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