Uma filosofia inquietante da história: sobre Austerlitz, de W. G. Sebald
O ensaio analisa o romance Austerlitz (2001), de W.G. Sebald, com o propósito de identificar os modos de figuração do tempo e da história na referida obra. Argumenta-se que Sebald, com a sua prosa de ritmo lento e caráter digressivo, um tanto antiquada na dicção e no tom narrativo, objetiva produzir...
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Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP); Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
2016-06-01
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doaj-b1f79990b31f491da8389331f622943c2020-11-25T02:48:58ZengUniversidade Federal de Ouro Preto (UFOP); Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)História da Historiografia1983-99282016-06-0181910.15848/hh.v0i19.964462Uma filosofia inquietante da história: sobre Austerlitz, de W. G. SebaldFelipe Charbel0UFRJO ensaio analisa o romance Austerlitz (2001), de W.G. Sebald, com o propósito de identificar os modos de figuração do tempo e da história na referida obra. Argumenta-se que Sebald, com a sua prosa de ritmo lento e caráter digressivo, um tanto antiquada na dicção e no tom narrativo, objetiva produzir efeitos de estranhamento que afetam os modos usuais de experiência do tempo dos leitores do romance. Argumenta-se ainda que as reflexões do personagem principal sobre a temporalidade moderna estão relacionados às considerações de Freud sobre o “inquietante”, e que para Sebald a maneira apropriada de investigar essa dimensão insondável da historicidade seria por meio de uma “metafísica da história”. https://www.historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/964W. G. SebaldLiteraturaHistoricidade |
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O ensaio analisa o romance Austerlitz (2001), de W.G. Sebald, com o propósito de identificar os modos de figuração do tempo e da história na referida obra. Argumenta-se que Sebald, com a sua prosa de ritmo lento e caráter digressivo, um tanto antiquada na dicção e no tom narrativo, objetiva produzir efeitos de estranhamento que afetam os modos usuais de experiência do tempo dos leitores do romance. Argumenta-se ainda que as reflexões do personagem principal sobre a temporalidade moderna estão relacionados às considerações de Freud sobre o “inquietante”, e que para Sebald a maneira apropriada de investigar essa dimensão insondável da historicidade seria por meio de uma “metafísica da história”.
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