Da Madraça à Universidade: itinerários de jovens tamacheque no Egito
A atenção neste artigo recai sobre os itinerários formativos de jovens tamacheque no Egito, que iniciaram seus estudos em escolas corânicas (madraças). Eles foram atraídos por Al-Azhar, importante universidade muçulmana, no entanto, todos entenderam a importância de realizar estudos pós-graduados na...
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Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)
2017-07-01
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doaj-b35348d39d8d4a5ba80ac79d031f9bd02021-07-21T22:08:26ZengUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)Cadernos de Campo2359-24192017-07-0175100Da Madraça à Universidade: itinerários de jovens tamacheque no EgitoDenise Dias Barros0https://orcid.org/0000-0002-4145-3415Mahfouz Ag Adnane1https://orcid.org/0000-0003-1875-4292Universidade de São PauloPontifícia Universidade Católica de São PauloA atenção neste artigo recai sobre os itinerários formativos de jovens tamacheque no Egito, que iniciaram seus estudos em escolas corânicas (madraças). Eles foram atraídos por Al-Azhar, importante universidade muçulmana, no entanto, todos entenderam a importância de realizar estudos pós-graduados na Universidade do Cairo, que lhes daria acesso ao que chamam de ‘estudos modernos’. A discussão baseia-se em trabalho de campo – realizado no Egito entre 2010 e 2015 e no Mali, entre 2010 e 2017 –, com diferentes momentos de observação, entrevistas, convívio, passeios e viagens de grupo. As narrativas convergem para a experiência e percepção da importância dos estudos por eles chamados de “modernos”, sobretudo, no contexto da vida de pessoas que iniciaram sua formação nas escolas corânicas ou franco-árabes. Esses jovens atravessaram fronteiras de diversas ordens – físicas, afetivas e simbólicas –, construindo projetos possíveis, movimentando-se por meio do real que foram, simultaneamente, criando.https://periodicos.fclar.unesp.br/cadernos/article/view/10158juventude africana e educação superiorhistória do saara contemporâneokel tamachequemobilidade africana e educação no egitoeducação e horizontes imaginativos |
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Denise Dias Barros Mahfouz Ag Adnane |
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A atenção neste artigo recai sobre os itinerários formativos de jovens tamacheque no Egito, que iniciaram seus estudos em escolas corânicas (madraças). Eles foram atraídos por Al-Azhar, importante universidade muçulmana, no entanto, todos entenderam a importância de realizar estudos pós-graduados na Universidade do Cairo, que lhes daria acesso ao que chamam de ‘estudos modernos’. A discussão baseia-se em trabalho de campo – realizado no Egito entre 2010 e 2015 e no Mali, entre 2010 e 2017 –, com diferentes momentos de observação, entrevistas, convívio, passeios e viagens de grupo. As narrativas convergem para a experiência e percepção da importância dos estudos por eles chamados de “modernos”, sobretudo, no contexto da vida de pessoas que iniciaram sua formação nas escolas corânicas ou franco-árabes. Esses jovens atravessaram fronteiras de diversas ordens – físicas, afetivas e simbólicas –, construindo projetos possíveis, movimentando-se por meio do real que foram, simultaneamente, criando. |
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