ASPECTOS GEO-ESTRUTURAIS E DE RECARGA DO AQUFERO AÇU NA

A Borda Sudoeste da Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, está situada em domínio semi-árido com precipitações pluviométricas da ordem de 765 mm/ano. O aqüífero Açu é o principal recurso hídrico disponível para o suprimento das populações com água potável e uso na irrigação, desempenhando, portant...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: José Geraldo de Melo, Paula Stein, Marcelo Augusto de Queiroz, Vera Lúcia L. de Castro, Fabio Henrique Roque da Silva
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Águas Subterrâneas 2004-09-01
Series:Revista Águas Subterrâneas
Subjects:
Online Access:https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/23333
id doaj-b57e8c52907141c0b9da12017bdd2d91
record_format Article
spelling doaj-b57e8c52907141c0b9da12017bdd2d912020-11-25T00:35:43ZengAssociação Brasileira de Águas SubterrâneasRevista Águas Subterrâneas0101-70042179-97842004-09-010114137ASPECTOS GEO-ESTRUTURAIS E DE RECARGA DO AQUFERO AÇU NAJosé Geraldo de MeloPaula SteinMarcelo Augusto de QueirozVera Lúcia L. de CastroFabio Henrique Roque da SilvaA Borda Sudoeste da Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, está situada em domínio semi-árido com precipitações pluviométricas da ordem de 765 mm/ano. O aqüífero Açu é o principal recurso hídrico disponível para o suprimento das populações com água potável e uso na irrigação, desempenhando, portanto um papel importante no desenvolvimento da região. Os poços perfurados na área, entretanto fornecem vazões muito variadas que vão desde menos de 5 m3/h até 60 m3/h, o que tem limitado o uso das águas subterrâneas em maior escala. Os dados geológicos, estruturais e geofísicos (sondagens elétricas verticais e condutância longitudinal) mostram que a área é formada por altos e baixos estruturais. De conformidade com os resultados dos estudos hidrogeológicos realizados, isto condiciona a ocorrência de setores com diferentes potencialidades. Verificou-se que a transmissividade do aqüífero cresce no sentido de sul para norte segundo a direção do fluxo subterrâneo, com valores de menos de 10 m2/dia até 280 m2/dia, evidenciando, portanto maiores potencialidades do aqüífero Açu na faixa norte da área. A recarga das águas subterrâneas foi avaliada em 54 milhões de m3/ano, sendo que mais de 90% deste valor está armazenado no setor norte da área.https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/23333Semi-áridoágua subterrânearecargafluxo subterrâneo.
collection DOAJ
language English
format Article
sources DOAJ
author José Geraldo de Melo
Paula Stein
Marcelo Augusto de Queiroz
Vera Lúcia L. de Castro
Fabio Henrique Roque da Silva
spellingShingle José Geraldo de Melo
Paula Stein
Marcelo Augusto de Queiroz
Vera Lúcia L. de Castro
Fabio Henrique Roque da Silva
ASPECTOS GEO-ESTRUTURAIS E DE RECARGA DO AQUFERO AÇU NA
Revista Águas Subterrâneas
Semi-árido
água subterrânea
recarga
fluxo subterrâneo.
author_facet José Geraldo de Melo
Paula Stein
Marcelo Augusto de Queiroz
Vera Lúcia L. de Castro
Fabio Henrique Roque da Silva
author_sort José Geraldo de Melo
title ASPECTOS GEO-ESTRUTURAIS E DE RECARGA DO AQUFERO AÇU NA
title_short ASPECTOS GEO-ESTRUTURAIS E DE RECARGA DO AQUFERO AÇU NA
title_full ASPECTOS GEO-ESTRUTURAIS E DE RECARGA DO AQUFERO AÇU NA
title_fullStr ASPECTOS GEO-ESTRUTURAIS E DE RECARGA DO AQUFERO AÇU NA
title_full_unstemmed ASPECTOS GEO-ESTRUTURAIS E DE RECARGA DO AQUFERO AÇU NA
title_sort aspectos geo-estruturais e de recarga do aqufero açu na
publisher Associação Brasileira de Águas Subterrâneas
series Revista Águas Subterrâneas
issn 0101-7004
2179-9784
publishDate 2004-09-01
description A Borda Sudoeste da Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, está situada em domínio semi-árido com precipitações pluviométricas da ordem de 765 mm/ano. O aqüífero Açu é o principal recurso hídrico disponível para o suprimento das populações com água potável e uso na irrigação, desempenhando, portanto um papel importante no desenvolvimento da região. Os poços perfurados na área, entretanto fornecem vazões muito variadas que vão desde menos de 5 m3/h até 60 m3/h, o que tem limitado o uso das águas subterrâneas em maior escala. Os dados geológicos, estruturais e geofísicos (sondagens elétricas verticais e condutância longitudinal) mostram que a área é formada por altos e baixos estruturais. De conformidade com os resultados dos estudos hidrogeológicos realizados, isto condiciona a ocorrência de setores com diferentes potencialidades. Verificou-se que a transmissividade do aqüífero cresce no sentido de sul para norte segundo a direção do fluxo subterrâneo, com valores de menos de 10 m2/dia até 280 m2/dia, evidenciando, portanto maiores potencialidades do aqüífero Açu na faixa norte da área. A recarga das águas subterrâneas foi avaliada em 54 milhões de m3/ano, sendo que mais de 90% deste valor está armazenado no setor norte da área.
topic Semi-árido
água subterrânea
recarga
fluxo subterrâneo.
url https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/23333
work_keys_str_mv AT josegeraldodemelo aspectosgeoestruturaisederecargadoaquferoacuna
AT paulastein aspectosgeoestruturaisederecargadoaquferoacuna
AT marceloaugustodequeiroz aspectosgeoestruturaisederecargadoaquferoacuna
AT veralucialdecastro aspectosgeoestruturaisederecargadoaquferoacuna
AT fabiohenriqueroquedasilva aspectosgeoestruturaisederecargadoaquferoacuna
_version_ 1725307950438809600