O Turista Aprendiz e a Máquina Fotográfica como Estratégia de Aproximação Social
Este artigo analisa a posição do intelectual Mário de Andrade ao se referir à obra O turista aprendiz, no que concerne à sua representação etnográfica e fotográfica, numa tentativa de compreender os problemas sociais, durante sua estada nos estados do Norte e do Nordeste brasileiro. A obra O turista...
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Instituto Superior Politécnico de Viseu
2016-07-01
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doaj-b5f37c613d6449fcac624e4035c507fb2020-11-24T22:24:42ZengInstituto Superior Politécnico de ViseuMillenium0873-30151647-662X2016-07-010501011216719O Turista Aprendiz e a Máquina Fotográfica como Estratégia de Aproximação SocialCristiano Mello OliveiraEste artigo analisa a posição do intelectual Mário de Andrade ao se referir à obra O turista aprendiz, no que concerne à sua representação etnográfica e fotográfica, numa tentativa de compreender os problemas sociais, durante sua estada nos estados do Norte e do Nordeste brasileiro. A obra O turista aprendiz foi escrita entre os anos de 1928 e 1930, em forma de diários, de anotações e crônicas de viagens. Em um primeiro momento, o escritor paulista publicou originalmente esses escritos no jornal Diário Nacional, nas mesmas datas. No entanto, a publicação oficial do livro saiu após os textos serem publicados no jornal, em edição organizada por Telê Ancona Lopez, quase cinquenta anos depois, em 1976. O centro das visitas etnográficas embutido na obra consiste na atenção que o autor dedica ao público proletário, na busca pela formulação de uma cultura popular nacional. O escritor modernista assume uma postura de intelectual comprometido com a sociedade, pretendendo representá-la em seus escritos e crônicas de viagens. Como lastro teórico, baseamo-nos na interpretação de alguns teóricos que mais ajudaram a compreender o panorama dessa dualidade investigativa (Literatura e Fotografia), a saber: Ancona Lopez (1976); Sussekind (2008); Barthes (1981), entre outros, necessários para contemplação do tema proposto.http://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/9616Mário de Andrade O turista aprendizfotografia e literaturacrônicas de viagemcontribuições sociaispovo |
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Este artigo analisa a posição do intelectual Mário de Andrade ao se referir à obra O turista aprendiz, no que concerne à sua representação etnográfica e fotográfica, numa tentativa de compreender os problemas sociais, durante sua estada nos estados do Norte e do Nordeste brasileiro. A obra O turista aprendiz foi escrita entre os anos de 1928 e 1930, em forma de diários, de anotações e crônicas de viagens. Em um primeiro momento, o escritor paulista publicou originalmente esses escritos no jornal Diário Nacional, nas mesmas datas. No entanto, a publicação oficial do livro saiu após os textos serem publicados no jornal, em edição organizada por Telê Ancona Lopez, quase cinquenta anos depois, em 1976. O centro das visitas etnográficas embutido na obra consiste na atenção que o autor dedica ao público proletário, na busca pela formulação de uma cultura popular nacional. O escritor modernista assume uma postura de intelectual comprometido com a sociedade, pretendendo representá-la em seus escritos e crônicas de viagens. Como lastro teórico, baseamo-nos na interpretação de alguns teóricos que mais ajudaram a compreender o panorama dessa dualidade investigativa (Literatura e Fotografia), a saber: Ancona Lopez (1976); Sussekind (2008); Barthes (1981), entre outros, necessários para contemplação do tema proposto. |
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