Análise do perfil de utilização de medicamentos em uma unidade de saúde da família, Salvador, Bahia.

Os estudos sobre utilização de medicamentos são úteis aos gestores dos sistemas de saúde, uma vez que comparam o funcionamento entre os serviços, identificam problemas de funcionamento destes e propõem medidas de intervenção que promovam o uso racional dos medicamentos. Neste estudo buscou-se caract...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Neemias Santana da Conceição Oliveira, Rosa Malena Fagundes Xavier, Patrícia Sodré de Araújo
Format: Article
Language:English
Published: São Paulo State University (UNESP) 2012-04-01
Series:Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada
Subjects:
Online Access:http://rcfba.fcfar.unesp.br/index.php/ojs/article/view/299
Description
Summary:Os estudos sobre utilização de medicamentos são úteis aos gestores dos sistemas de saúde, uma vez que comparam o funcionamento entre os serviços, identificam problemas de funcionamento destes e propõem medidas de intervenção que promovam o uso racional dos medicamentos. Neste estudo buscou-se caracterizar o uso de medicamentos em uma Unidade de Saúde da Família em Salvador-Bahia. Foi realizado um estudo descritivo de corte transversal mediante uma análise retrospectiva das prescrições dos meses de agosto e setembro de 2010. Utilizou-se como referencial os indicadores de uso de medicamentos preconizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Foram analisadas 1230 receitas com 2408 medicamentos prescritos. Evidenciou-se que o maior percentual dos pacientes atendidos foi do sexo feminino (77%). As classes de medicamentos mais frequentes foram: antihipertensivos (28%), antimicrobianos tópicos (12%) e contraceptivos (11%). O medicamento mais prescrito foi a hidroclorotiazida presente em 20,2% das receitas. O percentual dos medicamentos prescritos segundo o nome genérico foi de 72%, sendo que 11% prescrito mediante sigla ou abreviação. Foi encontrado um percentual elevado de prescrições que continham medicamentos injetáveis, sendo que 87,9% destes eram contraceptivos hormonais. O número médio de medicamentos por receita foi de 2,0. Os indicadores apresentaram bons índices quando comparados com os estabelecidos pela OMS, porém, alguns achados sinalizam a necessidade do estabelecimento de educação permanente junto aos profissionais prescritores.
ISSN:1808-4532
2179-443X