Aspectos clínicos de pacientes com lesão traumática do plexo braquial após tratamento cirúrgico
resumo Objetivo: Avaliar aspectos sociodemográficos e clínicos de pacientes operados de lesão trau mática do plexo braquial (LTPB). Método: Estudo retrospectivo, revisão de prontuários, amostra de conveniência, 48 pacientes operados entre 2000 e 2010. Avaliados: 1) ADM - em graus, do ombro, cotove...
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Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia
2015-10-01
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doaj-b8b7ccbb8fb147298dbfd996b5b251122020-11-24T23:39:55ZengSociedade Brasileira de Ortopedia e TraumatologiaRevista Brasileira de Ortopedia1982-43782015-10-0150555656110.1016/j.rbo.2015.04.006S0102-36162015000500556Aspectos clínicos de pacientes com lesão traumática do plexo braquial após tratamento cirúrgicoFrederico Barra de MoraesMário Yoshihide KwaeRicardo Pereira da SilvaCelmo Celeno PortoDaniel de Paiva MagalhãesMatheus Veloso Paulinoresumo Objetivo: Avaliar aspectos sociodemográficos e clínicos de pacientes operados de lesão trau mática do plexo braquial (LTPB). Método: Estudo retrospectivo, revisão de prontuários, amostra de conveniência, 48 pacientes operados entre 2000 e 2010. Avaliados: 1) ADM - em graus, do ombro, cotovelo e punho/mão; 2) grau de força do ombro, cotovelo e punho/mão; 3) sensibilidade; 4) EVA (0 a 10). Testes de t de Student, qui-quadrado, Friedman, Wilcoxon e Kruskal-Wallis (p<0,05). Resultados: Idade de 30,6 anos, 60,4% acidentes motociclísticos. Politraumatismo 52,1%. Tempo até a cirurgia de 8,7 meses (2 a 48). Trinta e um (64,6%) com lesão total do plexo. Cirurgias mais frequentes: neurais em 39 (81,3%). ADM > 30° do ombro 20 pacientes (41,6%) de 30° a 90°, média 73° (p = 0,001); 13 (27,1%) já tinham força no ombro > M3 (p = 0,001). Coto velo >80° de flexão, 27 pacientes (56,2%) de 30° a 160°, com média de 80,6° (p< 0,001); 22 com força > M3 (p < 0,001). Extensão do punho > 30° partindo de 45° de flexão em 22 paci entes (45,8%), de 30° a 90°, média 70° (p = 0,003); 27 (56,3%) tinham força de extensão do punho/mão >M3 (p = 0,002); 45 (93,8%) hipoestesia e três (6,2%) anestesia (p = 0,006). EVA inicial 4,5 (1 a 9) e EVA final 3 (1 a 7) (p < 0,001). Conclusão: As LTPB tem maior prevalência em jovens (21-40 anos), homens, urbanos, traba lhadores braçais, acidentes motociclísticos, com politrauma, lesão total do plexo. Cirurgias neurais, seguidas em segundo tempo, pelas transferências miotendíneas. A cirurgia para LTPB mostrou melhoria significativa de ADM e força em ombro, cotovelo e punho/mão, da sensibilidade do membro afetado e diminuição da dor final.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162015000500556&lng=en&tlng=enPrevenção de acidentesTraumatismo múltiploPlexo braquial/cirurgia. |
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resumo Objetivo: Avaliar aspectos sociodemográficos e clínicos de pacientes operados de lesão trau mática do plexo braquial (LTPB). Método: Estudo retrospectivo, revisão de prontuários, amostra de conveniência, 48 pacientes operados entre 2000 e 2010. Avaliados: 1) ADM - em graus, do ombro, cotovelo e punho/mão; 2) grau de força do ombro, cotovelo e punho/mão; 3) sensibilidade; 4) EVA (0 a 10). Testes de t de Student, qui-quadrado, Friedman, Wilcoxon e Kruskal-Wallis (p<0,05). Resultados: Idade de 30,6 anos, 60,4% acidentes motociclísticos. Politraumatismo 52,1%. Tempo até a cirurgia de 8,7 meses (2 a 48). Trinta e um (64,6%) com lesão total do plexo. Cirurgias mais frequentes: neurais em 39 (81,3%). ADM > 30° do ombro 20 pacientes (41,6%) de 30° a 90°, média 73° (p = 0,001); 13 (27,1%) já tinham força no ombro > M3 (p = 0,001). Coto velo >80° de flexão, 27 pacientes (56,2%) de 30° a 160°, com média de 80,6° (p< 0,001); 22 com força > M3 (p < 0,001). Extensão do punho > 30° partindo de 45° de flexão em 22 paci entes (45,8%), de 30° a 90°, média 70° (p = 0,003); 27 (56,3%) tinham força de extensão do punho/mão >M3 (p = 0,002); 45 (93,8%) hipoestesia e três (6,2%) anestesia (p = 0,006). EVA inicial 4,5 (1 a 9) e EVA final 3 (1 a 7) (p < 0,001). Conclusão: As LTPB tem maior prevalência em jovens (21-40 anos), homens, urbanos, traba lhadores braçais, acidentes motociclísticos, com politrauma, lesão total do plexo. Cirurgias neurais, seguidas em segundo tempo, pelas transferências miotendíneas. A cirurgia para LTPB mostrou melhoria significativa de ADM e força em ombro, cotovelo e punho/mão, da sensibilidade do membro afetado e diminuição da dor final. |
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