DA MALOCA AO ASSENTAMENTO: territorialidades e trajetórias dos Migueleno no contexto da sobreposição da REBIO Guaporé
O objetivo do trabalho é analisar os processos relacionais entre os indígenas Migueleno, o território e o Estado brasileiro na região do atual Estado de Rondônia. O SPI Pautado na teoria da aculturação, no ano de 1928, considerou os Migueleno como grupos extintos, alegando a sua integração à socieda...
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Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
2018-06-01
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Series: | Revista Odeere |
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doaj-ba0fb8c4c8ac487b92d659fee96e33b32021-04-02T12:38:39ZengUniversidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)Revista Odeere2525-47152018-06-013510.22481/odeere.v3i5.2720DA MALOCA AO ASSENTAMENTO: territorialidades e trajetórias dos Migueleno no contexto da sobreposição da REBIO GuaporéLuiz Augusto Sousa Nascimento0UFSCARO objetivo do trabalho é analisar os processos relacionais entre os indígenas Migueleno, o território e o Estado brasileiro na região do atual Estado de Rondônia. O SPI Pautado na teoria da aculturação, no ano de 1928, considerou os Migueleno como grupos extintos, alegando a sua integração à sociedade nacional. A partir desse período, parte do grupo passou a constituir moradia na Vila do Limoeiro, a margem esquerda do rio São Miguel. Em 1982, o Governo brasileiro criou a Reserva Biológica do Guaporé, deslocando os Migueleno e parte de seringueiros para um assentamento a margem direita no baixo São Miguel, classificando o grupo como “colonos assentados” pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA. A partir do ano de 2000, os Migueleno através do movimento indígena estão reivindicando sua etnicidade e procurando caminhos para retornar ao seu território de “ocupação tradicional”, atualmente sobreposto à Reserva Biológica do Guaporé. A pesquisa pautada em estudos etnográficos analisa os processos situacionais, a dispersão dos Migueleno e a relação deles com o território de “ocupação tradicional”, atualmente sobreposto por uma Reserva Biológica. Palavras-Chave: Migueleno; Territorialização; Reserva Biológica do Guaporé. http://200.128.67.20/ojs-3-2-1-1/index.php/odeere/article/view/2720 |
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O objetivo do trabalho é analisar os processos relacionais entre os indígenas Migueleno, o território e o Estado brasileiro na região do atual Estado de Rondônia. O SPI Pautado na teoria da aculturação, no ano de 1928, considerou os Migueleno como grupos extintos, alegando a sua integração à sociedade nacional. A partir desse período, parte do grupo passou a constituir moradia na Vila do Limoeiro, a margem esquerda do rio São Miguel. Em 1982, o Governo brasileiro criou a Reserva Biológica do Guaporé, deslocando os Migueleno e parte de seringueiros para um assentamento a margem direita no baixo São Miguel, classificando o grupo como “colonos assentados” pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA. A partir do ano de 2000, os Migueleno através do movimento indígena estão reivindicando sua etnicidade e procurando caminhos para retornar ao seu território de “ocupação tradicional”, atualmente sobreposto à Reserva Biológica do Guaporé. A pesquisa pautada em estudos etnográficos analisa os processos situacionais, a dispersão dos Migueleno e a relação deles com o território de “ocupação tradicional”, atualmente sobreposto por uma Reserva Biológica.
Palavras-Chave: Migueleno; Territorialização; Reserva Biológica do Guaporé.
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