O tubo abdominal do macho de Agylla argentea Wlk: (Lepidoptera, Arctiidae)

O autor descreve a glândula odorífera, situada no abdômen do macho de Agylla argentea, do ponto de vista anatômico e histológico. A glândula encontra-se no fundo da cãmara genital de uma grande área glandular da hipoderme de um pincel irradiador. Cada célular possui uma comprida cerda odorífera. O a...

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Bibliographic Details
Main Author: Rudolf Barth
Format: Article
Language:English
Published: Instituto Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde 1959-10-01
Series:Memórias do Instituto Oswaldo Cruz.
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0074-02761959000100005&lng=en&tlng=en
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publisher Instituto Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde
series Memórias do Instituto Oswaldo Cruz.
issn 1678-8060
publishDate 1959-10-01
description O autor descreve a glândula odorífera, situada no abdômen do macho de Agylla argentea, do ponto de vista anatômico e histológico. A glândula encontra-se no fundo da cãmara genital de uma grande área glandular da hipoderme de um pincel irradiador. Cada célular possui uma comprida cerda odorífera. O aparêlho copulador é aberto por meio de um acréscimo da pressão no interior da cavidade abdominal. Atrás da parte ventral da câmara genital está situado um grande saco traqueal, que em virtude da pressão aumentada, se enche de ar e se dilata para trás, de modo que a região ventral da câmara genital é expulsa, formando um tubo que se projeta ao ar livre. Êste movimento é facilitado por uma grande dobra anular da parede membranosa da câmara genital. Pela mesma pressão um "corpo piriforme", situado na cavidade genital e possuindo uma cutícula elástica, é dilatado e deformado, dando, em seguida, ao tubo citado a sua forma. Encontramos na extremidade do tubo a glândula e o pincel irradiador, cujas cerdas estão divergindo. O retôrno para o estado de repouso verifica-se como processo automático que se inicia quando a pressão interna diminui e o corpo piriforme volta à sua forma original. É muito provável que a secreção da glândula da asa do macho, já descrita em outro trabalho, evite a reação de fuga da fêmea, enquanto a glândula abdominal estimula a fêmea para a própria cópula.
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