As “Florestas Sagradas” do Impasse: a Reserva Florestal do Território Federal do Acre (1911)
O artigo analisa o decreto N° 8.843 de 26 de julho de 1911 que criou a Reserva Florestal do Território Federal do Acre a partir de sua inserção na complexa trama política que envolvia os projetos de integração do Acre ao Brasil, no início do século XX. A leitura das principais fontes aqui utilizadas...
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UniEVANGELICA
2018-11-01
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Series: | Historia Ambiental Latinoamericana y Caribeña |
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doaj-bc34fcbf997b4448a7808463247811922020-11-24T21:20:50ZspaUniEVANGELICAHistoria Ambiental Latinoamericana y Caribeña2237-27172018-11-0181426610.32991/2237-2717.2018v8i1.p42-66318As “Florestas Sagradas” do Impasse: a Reserva Florestal do Território Federal do Acre (1911)André Vasques VitalO artigo analisa o decreto N° 8.843 de 26 de julho de 1911 que criou a Reserva Florestal do Território Federal do Acre a partir de sua inserção na complexa trama política que envolvia os projetos de integração do Acre ao Brasil, no início do século XX. A leitura das principais fontes aqui utilizadas, como relatórios do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio e publicações em jornais do território do Acre e da Capital Federal, seguem orientação processual/relacional inspirada nas análises de contingências em Robin Wagner-Pacifici. Sugere-se, nesse artigo, que a instauração da reserva florestal no Acre foi uma contingência política que gerou um sério impasse envolvendo as elites seringalistas locais, o governo do então presidente Hermes da Fonseca e as oligarquias dos estados do Ceará, Amazonas e Pará representadas no Congresso Nacional. O esquecimento da implementação da reserva, assim, é entendido como fenômeno emergente próprio do impasse provocado pelo decreto.https://www.halacsolcha.org/index.php/halac/article/view/318Reserva FlorestalAcrePrimeira RepúblicaMinistério da Agricultura, Industria e Comércio |
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O artigo analisa o decreto N° 8.843 de 26 de julho de 1911 que criou a Reserva Florestal do Território Federal do Acre a partir de sua inserção na complexa trama política que envolvia os projetos de integração do Acre ao Brasil, no início do século XX. A leitura das principais fontes aqui utilizadas, como relatórios do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio e publicações em jornais do território do Acre e da Capital Federal, seguem orientação processual/relacional inspirada nas análises de contingências em Robin Wagner-Pacifici. Sugere-se, nesse artigo, que a instauração da reserva florestal no Acre foi uma contingência política que gerou um sério impasse envolvendo as elites seringalistas locais, o governo do então presidente Hermes da Fonseca e as oligarquias dos estados do Ceará, Amazonas e Pará representadas no Congresso Nacional. O esquecimento da implementação da reserva, assim, é entendido como fenômeno emergente próprio do impasse provocado pelo decreto. |
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