Linguagem e pensamento: um enfoque filosófico sobre o planejamento estratégico chinês

O artigo busca fazer uma leitura daquilo que seria o planejamento estratégico segundo a lógica da ciência da administração chinsa de hoje, que mescla elementos tradicionais com a influência da administração cient&a...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Maurício Fernandes Pereira, Ricardo Reale, Marinho Isnard Ribeiro de Almeida
Format: Article
Language:English
Published: Universidade do Sul de Santa Catarina 2010-08-01
Series:Revista Eletrônica de Estratégia e Negócios
Subjects:
Online Access:https://www.portaldeperiodicos.unisul.br/ojs/index.php/EeN/article/view/31
Description
Summary:O artigo busca fazer uma leitura daquilo que seria o planejamento estrat&eacute;gico segundo a l&oacute;gica da ci&ecirc;ncia da administra&ccedil;&atilde;o chinsa de hoje, que mescla elementos tradicionais com a influ&ecirc;ncia da administra&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica. Assim, o artigo trata da linguagem ideogram&aacute;tica enquanto elemento influenciador na forma&ccedil;&atilde;o do pensamento e consequentemente do modeo de planejamento estrat&eacute;gico vigente. A linguagem de ideogramas n&atilde;o est&aacute; baseada em fonemas, mas em imagens. Com isso, uma l&oacute;gica diferente da ocidental &eacute; estabelecida, quando consideramos que linguagem e pensamento andam juntos. De fato, a linguagem ideogram&aacute;tica lida com contradi&ccedil;&otilde;es com que a l&oacute;gica aristot&eacute;lica n&atilde;o &eacute; capaz de lidar. O pensamento estrat&eacute;gico chin&ecirc;s &eacute;, nesse sentido, diferente do pensamento ocidental. O problema de pesquisa est&aacute; embasado, tamb&eacute;m, na percep&ccedil;&atilde;o de que as necessidades surgidas da an&aacute;lise ambiental, na disciplina Ecologia de Empresas, v&atilde;o ao encontro das solu&ccedil;&otilde;es propostas pelo pensamento chin&ecirc;s. Em &uacute;ltima an&aacute;lise, este artigo &eacute; uma tentativa de mostrar que o pensamento tradicional chin&ecirc;s &eacute; uma resposta a uma pergunta contempor&acirc;nea do ocidnte. Principalmente se considerarmos que a vis&atilde;o n&atilde;o reducionista da filosofia oriental completa o ponto de vista complexo da ecoloia que n&atilde;o procura excluir vari&aacute;veis de seus objetos de estudo, mas inclu&iacute;‐los. Finalmente, sugere‐se que as cadeias produtivas humanas podem se beneficiar de modelos adaptativos biol&oacute;gicos de especializa&ccedil;&atilde;o do trabalho e suasinter‐rela&ccedil;&otilde;es intr&iacute;nsecas. <br />
ISSN:1984-3372