Simulação dos estoques de Carbono e Nitrogênio pelo Modelo Century em Latossolos, no Cerrado Brasileir

O uso de modelos matemáticos pode ser útil para o entendimento das alterações do uso e manejo do solo e fornecem subsídios para testar cenários futuros, possibilitando desenvolver estratégias de manejo menos impactantes ao meio ambiente. Os objetivos deste trabalho foram: (a) usar o modelo Century v...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Beno Wendling, Ivo Jucksch, Eduardo de Sá Mendonça, Risely Ferraz de Almeida, Ramon Costa Alvarenga
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Ceará
Series:Revista Ciência Agronômica
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-66902014000200003&lng=en&tlng=en
Description
Summary:O uso de modelos matemáticos pode ser útil para o entendimento das alterações do uso e manejo do solo e fornecem subsídios para testar cenários futuros, possibilitando desenvolver estratégias de manejo menos impactantes ao meio ambiente. Os objetivos deste trabalho foram: (a) usar o modelo Century v4.5 para simular os efeitos dos usos e manejos sobre os estoques de carbono e nitrogênio do solo em diferentes compartimentos, (b) comparar os estoques medidos e simulados pelo Century, e (c) testar impacto de cenários futuros até o ano de 2100. Os tratamentos avaliados foram Pinus, plantio direto e plantio convencional, com histórico das áreas até o momento da coleta de solo (2004). Para o Pinus foram testados três cenários futuros, um deles simulando o mesmo manejo adotado até o momento da coleta de solo, outro reduzindo os eventos de fogo, além do uso sem preparo do solo para o replantio. Para o plantio direto e plantio convencional, simularam-se dois cenários futuros, um com rotação milho/soja e outro com monocultura de milho. O modelo Century foi sensível às mudanças de manejo adotadas, os compartimentos mais lábeis apresentam maior sensibilidade (ativo e lento), do que o mais estável (passivo). Em relação ao estoque de C, o modelo simulou estoques próximos aos medidos no campo, com um erro mínimo de 0,36%. Para os estoques de N, os valores simulados apresentaram erro de 5,71% para os compartimentos mais lábeis. Os cenários futuros mostraram a importância de se evitar queimadas no Pinus e o uso de monocultivo.
ISSN:1806-6690