Estoque domiciliar de medicamentos de pessoas assistidas por uma equipe de profissionais da Estratégia de Saúde da Família

O estoque domiciliar de medicamentos é uma prática comum a muitas famílias, mas pode representar um risco à saúde. Foi realizado um estudo transversal em 100 domicílios em uma área de abrangência da Estratégia Saúde da Família (ESF) em Blumenau, SC, entre fevereiro e março de 2012. Nos domicílios v...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Ana Paula Loch, Nevoni Goretti Damo, Ernani Tiaraju de Santa Helena, Edson Machado Sirai Missugiro
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade 2015-12-01
Series:Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade
Subjects:
Online Access:https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1090
Description
Summary:O estoque domiciliar de medicamentos é uma prática comum a muitas famílias, mas pode representar um risco à saúde. Foi realizado um estudo transversal em 100 domicílios em uma área de abrangência da Estratégia Saúde da Família (ESF) em Blumenau, SC, entre fevereiro e março de 2012. Nos domicílios visitados, 91% tinham medicamentos, sendo encontrados 737 medicamentos (média de 7,6 por domicílio). O grupo terapêutico de medicamentos mais frequente foi o dos que atuam no sistema digestivo 148 (20,1%) e o medicamento mais encontrado foi o paracetamol (48,7%). Dentre os entrevistados, 29 (31,9%) relataram descartar medicamentos no lixo comum, 12 (13,2%) não observavam o aspecto físico antes de utilizar e 74 (81,3%) tiveram acesso a medicamentos em farmácias comunitárias e ESFs. Observou-se associação entre número de medicamentos e número de pessoas no domicílio (p<0,01) e com presença de doenças crônicas (p<0,05). Pessoas com mais escolaridade armazenam mais medicamentos (p<0,001). Contudo, pessoas com baixa escolaridade utilizam mais medicamentos prescritos por médicos (p<0,001).
ISSN:1809-5909
2179-7994