“Tenho medo, logo vivo”: Roland Barthes em "Não escrever", de Paloma Vidal
A parodia do cogito cartesiano “tenho medo, logo vivo” é enunciada por Roland Barthes em “L’image”, no colóquio Prétexte : Roland Barthes. A frase é emprestada por Paloma Vidal, no desfecho de seu livro cartonero Não escrever, em que Barthes é simultaneamente personagem e referência para a composiç...
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2021-09-01
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doaj-c4e5f9004d2a49d9b79b80095f1641842021-09-30T04:11:21ZspaUniversidade de São PauloRevista Criação & Crítica1984-11242021-09-013030“Tenho medo, logo vivo”: Roland Barthes em "Não escrever", de Paloma VidalKaterina Blasques Kaspar0Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas A parodia do cogito cartesiano “tenho medo, logo vivo” é enunciada por Roland Barthes em “L’image”, no colóquio Prétexte : Roland Barthes. A frase é emprestada por Paloma Vidal, no desfecho de seu livro cartonero Não escrever, em que Barthes é simultaneamente personagem e referência para a composição da narrativa. Acompanharemos como o medo presente em Não escrever é alimentado pela leitura de Vidal da obra barthesiana e por seu interesse em eventos biográficos da vida de Barthes. Nossa discussão aportará reflexões do ensaio “La Peur”, de Tiphaine Samoyault, e apontamentos de uma seleção de escritos de Barthes, notadamente Diário de luto, Roland Barthes por Roland Barthes e “L’image”. https://www.revistas.usp.br/criacaoecritica/article/view/183857Paloma VidalRoland BarthesTiphaine Samoyaultmedodeslocamentoseparação |
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A parodia do cogito cartesiano “tenho medo, logo vivo” é enunciada por Roland Barthes em “L’image”, no colóquio Prétexte : Roland Barthes. A frase é emprestada por Paloma Vidal, no desfecho de seu livro cartonero Não escrever, em que Barthes é simultaneamente personagem e referência para a composição da narrativa. Acompanharemos como o medo presente em Não escrever é alimentado pela leitura de Vidal da obra barthesiana e por seu interesse em eventos biográficos da vida de Barthes. Nossa discussão aportará reflexões do ensaio “La Peur”, de Tiphaine Samoyault, e apontamentos de uma seleção de escritos de Barthes, notadamente Diário de luto, Roland Barthes por Roland Barthes e “L’image”.
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