Associação entre sintomas de insônia, cochilo diurno e quedas em idosos da comunidade Asociación entre síntomas de insomnio, siesta breve diurna y caídas en ancianos de una comunidad desfavorecida Association between insomnia symptoms, daytime napping, and falls in community-dwelling elderly

Essa pesquisa investigou associações entre sintomas de insônia, cochilo diurno, e quedas em idosos da comunidade. Estudo transversal de base populacional e amostra probabilística envolvendo 689 idosos da comunidade. O protocolo continha variáveis de autorrelato e de desempenho físico. Foi utilizada...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Anita Liberalesso Neri, Maria Filomena Ceolim, Alexandre Alves Pereira
Format: Article
Language:English
Published: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz 2013-03-01
Series:Cadernos de Saúde Pública
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2013000700011
Description
Summary:Essa pesquisa investigou associações entre sintomas de insônia, cochilo diurno, e quedas em idosos da comunidade. Estudo transversal de base populacional e amostra probabilística envolvendo 689 idosos da comunidade. O protocolo continha variáveis de autorrelato e de desempenho físico. Foi utilizada a análise de regressão logística univariada e multivariada, e o nível de significância estatística adotado foi de p < 0,05. A prevalência de sintomas de insônia e cochilo diurno foi de 49,9% (n = 339) e 62,8% (n = 432), respectivamente. Quatorze vírgula quatro porcento relataram uma única queda e 11,9% relataram quedas recorrentes. A ocorrência de quedas associou-se com sexo feminino (OR = 7,73; IC95%: 3,03-19,72), idade > 80 anos (OR = 3,48; IC95%: 1,54-7,85), cochilo diurno (OR = 2,24; IC95%: 1,24-4,05) e sintomas depressivos (OR = 1,98; IC95%: 1,11-3,53). A associação entre cochilo diurno e quedas replicam dados de pesquisa internacional. Identificar fatores de risco modificáveis pode auxiliar programas de prevenção de quedas.<br>Esta investigación se centró en las asociaciones entre síntomas de insomnio, siesta breve diurna, y caídas en ancianos de una comunidad desfavorecida. Estudio transversal de base poblacional y muestreo probabilístico involucrando a 689 ancianos de una comunidad desfavorecida. El protocolo contenía variables de autorrelato y de desempeño físico. Se utilizó un análisis de regresión logística univariada y multivariada, y el nivel de significancia estadística adoptado fue de p < 0,05. La prevalencia de síntomas de insomnio y siesta breve diurna fue de 49,9% (n = 339) y 62,8% (n = 432), respectivamente. Catorce coma cuatro por ciento relataron una única caída y 11,9% relataron caídas recurrentes. La ocurrencia de caídas se asoció con el sexo femenino (OR = 7,73; IC95%: 3,03-19,72), edad > 80 años (OR = 3,48; IC95%: 1,54-7,85), siesta breve diurna (OR = 2,24; IC95%: 1,24-4,05) y síntomas depresivos (OR = 1,98; IC95%: 1,11-3,53). La asociación entre siesta breve diurna y caídas replican datos de investigaciones internacionales. Identificar factores de riesgo modificables pueden auxiliar en programas de prevención de caídas.<br>This study focused on associations between insomnia symptoms, daytime napping, and falls in community-dwelling elderly, using a population-based cross-sectional design and probability sample with 689 community-dwelling elders. The protocol consisted of self-reported and physical performance variables. The study used univariate and multivariate logistic regression analysis with statistical significance set at p < 0.05. Prevalence rates for insomnia symptoms and daytime napping were 49.9% (n = 339) and 62.8% (n = 432), respectively. 14.4% reported a single fall and 11.9% reported multiple falls. Falls were associated with female gender (OR = 7.73; 95%CI: 3.03-19.72), age > 80 (OR = 3.48; 95%CI: 1.54-7.85), napping (OR = 2.24; 95%CI: 1.24-4.05), and depressive symptoms (OR = 1.98; 95%CI: 1.11-3.53). The association between daytime napping and falls corroborates data from international research. Identifying modifiable risk factors may help programs to prevent falls in the elderly.
ISSN:0102-311X
1678-4464