Melhorando o desfecho do transtorno bipolar usando estratégias não farmacológicas: o papel da psicoeducação Improving the outcome of bipolar disorder through non-pharmacological strategies: the role of psychoeducation

O presente artigo avalia a eficácia da psicoeducação e estratégias relacionadas nos transtornos bipolares. Vários ensaios clínicos aleatorizados demonstraram, recentemente, a eficácia de intervenções psicológicas - a saber: a identificação de sinais prodrômicos, terapia cognitivo-comportamental, psi...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Francesc Colom, Eduard Vieta
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) 2004-10-01
Series:Brazilian Journal of Psychiatry
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462004000700011
Description
Summary:O presente artigo avalia a eficácia da psicoeducação e estratégias relacionadas nos transtornos bipolares. Vários ensaios clínicos aleatorizados demonstraram, recentemente, a eficácia de intervenções psicológicas - a saber: a identificação de sinais prodrômicos, terapia cognitivo-comportamental, psicoeducação e intervenções focadas na família - como um acréscimo profilático à medicação. Todos esses estudos são aqui apresentados, conjuntamente com os estudos pioneiros na área. Há vários tópicos que todo programa psicoeducacional deve incluir para assegurar sua utilidade e eles serão resumidos em doze pontos. Grosso modo, a psicoeducação deve conter informações gerais sobre a doença bipolar, elementos para a aumentar a adesão ao tratamento, ensinar o reconhecimento rápido de recaídas e questões sobre a regularidade do modo de vida. Hoje em dia, várias diretrizes para o tratamento incluem a psicoeducação como uma ferramenta profilática crucial. Os clínicos devem estar conscientes disso e começar a praticar a psicoeducação em sua prática clínica cotidiana.<br>The present paper addresses the efficacy of psychoeducation and related strategies in bipolar disorders. Recently, several randomised clinical trials have shown the efficacy of psychological interventions -namely identification of prodromal signs, cognitive-behavioral therapy, psychoeducation and family-focused interventions- as a prophylactic add-on to medication. All these studies are presented hereby, together with the pioneer studies in the field. There are several topics that every psychoeducational program should include to ensure its usefulness, and they will be summarized in twelve points. Roughly, psychoeducation should contain general information about bipolar illness, compliance enhancement elements, teaching on early recognition of relapses and lifestyle regularity issues. Nowadays, several treatment guidelines include psychoeducation as a crucial prophylactic tool. Clinicians should be aware of this and start performing psychoeducation in their everyday clinical practice.
ISSN:1516-4446
1809-452X