“Impressionantes esculturas de lama”: o mangue e a criação de um novo espaço-símbolo

Neste texto se descortinam imagens distintas do mangue que atravessam os tempos. O manguezal, outrora pujante e metáfora da diversidade, sofreu transformações radicais. Hoje habitado por poucos crustáceos, seu espaço é ocupado sobretudo pelo lixo. Mas, nos anos 1990, ele foi apropriado pelo Manguebe...

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Bibliographic Details
Main Author: Esdras Carlos de Lima Oliveira
Format: Article
Language:English
Published: Editora da Universidade Federal de Uberlândia 2020-06-01
Series:ArtCultura
Subjects:
Online Access:http://www.seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/56970
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spelling doaj-c7709e22e0184e47b38883a36dfcc4942020-11-25T03:44:47ZengEditora da Universidade Federal de UberlândiaArtCultura 1516-86032178-38452020-06-01224016519010.14393/artc-v22-n40-2020-5697056970“Impressionantes esculturas de lama”: o mangue e a criação de um novo espaço-símboloEsdras Carlos de Lima OliveiraNeste texto se descortinam imagens distintas do mangue que atravessam os tempos. O manguezal, outrora pujante e metáfora da diversidade, sofreu transformações radicais. Hoje habitado por poucos crustáceos, seu espaço é ocupado sobretudo pelo lixo. Mas, nos anos 1990, ele foi apropriado pelo Manguebeat como um novo espaçosímbolo. Empreender uma viagem pelo tempo nos reserva múltiplas visões do mangue, capturado pelo olhar de artistas de diferentes áreas. Na pintura, na tapeçaria, na litografia, na fotografia, no cinema, na literatura, na música, se agitam, simultaneamente, novos e velhos Nordestes. Aqui, ao passar por eles, trata-se de privilegiar a Manguetown que brotou do Manguebeat, na qual o Recife é simbolizado por uma “antena parabólica enfiada na lama”.http://www.seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/56970manguemanguebeatrecife
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