Summary: | Este ensaio versa sobre os fundamentos políticos e pedagógicos da proposta do movimento Escola sem Partido (ESP). Apresenta uma série de glosas críticas sobre um dos temas educacionais mais relevantes dos últimos tempos, as quais representam o ponto de vista crítico dos autores, mas também de amplos setores educacionais e sociais, defensores da escola pública e da democracia. Ancorado nos fundamentos teóricos e metodológicos da Pedagogia Histórico-crítica e do materialismo histórico e dialético, o ensaio conclui que o Escola sem Partido se constitui em um movimento autoritário, articulado com o movimento fascista internacional e com os setores políticos e econômicos mais reacionários da sociedade. Suas propostas representam o violento esforço do sistema capitalista em manter o seu processo de acumulação e concentração da riqueza, ainda que precise utilizar recursos que minam o Estado democrático de Direito liberal e as limitadas conquistas decorrentes da ampliação dos espaços de democratização formal pós Constituição de 1988.
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