Opacidade fonológica em português europeu e sua análise pela teoria da otimalidade: a teoria das cadeias de candidatos (MCCARTHY, 2007)

<p>No quadro da Teoria da Otimalidade (OT), há um amplo debate a respeito da solução para o problema da opacidade - i.e. quando uma generalização fonológica não é plenamente satisfeita nas formas de saída. A OT clássica (PRINCE; SMOLENSKY, 1993; McCARTHY; PRINCE, 1995) não reconhece a...

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Bibliographic Details
Main Author: Gisela Collischonn
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho 2008-07-01
Series:Alfa: Revista de Lingüística
Subjects:
Online Access:http://seer.fclar.unesp.br/alfa/article/view/1503
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Opacidade fonológica em português europeu e sua análise pela teoria da otimalidade: a teoria das cadeias de candidatos (MCCARTHY, 2007)
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1981-5794
publishDate 2008-07-01
description <p>No quadro da Teoria da Otimalidade (OT), há um amplo debate a respeito da solução para o problema da opacidade - i.e. quando uma generalização fonológica não é plenamente satisfeita nas formas de saída. A OT clássica (PRINCE; SMOLENSKY, 1993; McCARTHY; PRINCE, 1995) não reconhece a existência de níveis intermediários entre <em>input</em> e <em>output</em>, o que acarreta dificuldades no tratamento de interações opacas. Diversas propostas buscam resolver o problema; dentre estas, as que introduzem alguma modificação na arquitetura da OT clássica, como a TO Serial (ITÔ; MESTER, 2001, 2003) e a Teoria das Cadeias de Candidatos (McCARTHY, 2007). Buscando contribuir para a discussão, analisamos a interação entre alguns processos do português europeu através da Teoria das Cadeias de Candidatos. Os dados são interessantes porque a produtividade destes fenômenos é bem atestada, confirmando a hipótese de que a opacidade reside na gramática e não no léxico da língua. A Teoria das Cadeias de Candidatos é superior às outras propostas na solução ao problema de opacidade observado. Esta proposta, entretanto, não consegue dar conta plenamente da opacidade sem lançar mão de condições especiais, as quais limitam a Liberdade de Análise defendida pela OT.</p>
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