Sistema Único de Saúde e a formação dos médicos: um diálogo possível?
Este artigo discute a viabilidade da construção de um diálogo entre a formação dos médicos e o Sistema Único de Saúde (SUS), enfatizando o princípio de integralidade como eixo estruturante dessa formação. A possibilidade ou não desse diálogo verificou-se na análise das falas de professores e estudan...
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Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp)
2008-03-01
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doaj-ca85101c72c6475f8d7b592fa3d34ebf2020-11-24T22:38:46ZengFaculdade de Medicina de Botucatu (Unesp)Interface: Comunicação, Saúde, Educação1807-57622008-03-01122412514010.1590/S1414-32832008000100010S1414-32832008000100010Sistema Único de Saúde e a formação dos médicos: um diálogo possível?Roberta Signorelli Ciuffo0Victoria Maria Brant Ribeiro1Secretaria Municipal de SaúdeUniversidade Federal do Rio de JaneiroEste artigo discute a viabilidade da construção de um diálogo entre a formação dos médicos e o Sistema Único de Saúde (SUS), enfatizando o princípio de integralidade como eixo estruturante dessa formação. A possibilidade ou não desse diálogo verificou-se na análise das falas de professores e estudantes dos cursos de Medicina da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) em grupos focais. Os resultados revelam a consciência dos professores das instituições formadoras sobre a importância do compromisso social que a profissão exige, com as decorrentes mudanças, embora alguns demonstrem resistência para enfrentar os novos desafios. Quanto aos estudantes, o descontentamento com a formação é preponderante, embora existam indícios de ruptura com os tradicionais paradigmas da formação médica e desenvolvimento de projetos com os serviços e a comunidade.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832008000100010&lng=en&tlng=enEducación médicaCuidado integral a la saludInnovación curricularCompetencia en salud |
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Este artigo discute a viabilidade da construção de um diálogo entre a formação dos médicos e o Sistema Único de Saúde (SUS), enfatizando o princípio de integralidade como eixo estruturante dessa formação. A possibilidade ou não desse diálogo verificou-se na análise das falas de professores e estudantes dos cursos de Medicina da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) em grupos focais. Os resultados revelam a consciência dos professores das instituições formadoras sobre a importância do compromisso social que a profissão exige, com as decorrentes mudanças, embora alguns demonstrem resistência para enfrentar os novos desafios. Quanto aos estudantes, o descontentamento com a formação é preponderante, embora existam indícios de ruptura com os tradicionais paradigmas da formação médica e desenvolvimento de projetos com os serviços e a comunidade. |
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