A influência de variáveis aeróbias e anaeróbias no teste de “sprints” repetidos

Resumo O objetivo deste estudo foi determinar o modo e o grau com que variáveis aeróbias e anaeróbias influenciam o desempenho e a fadiga em “sprints” repetidos (RS) na corrida. Para este fim, participaram do estudo 24 homens, sendo oito corredores velocistas, oito corredores fundistas e oito sujeit...

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Main Authors: Rafael Alves De Aguiar, João Antônio Gesser Raimundo, Felipe Domingos Lisbôa, Amadeo Félix Salvador, Kayo Leonardo Pereira, Rogério Santos de Oliveira Cruz, Tiago Turnes, Fabrizio Caputo
Format: Article
Language:English
Published: Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (EEFEUSP)
Series:Revista Brasileira de Educação Física e Esporte : RBEFE
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-55092016000300553&lng=en&tlng=en
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spelling doaj-ce08eeabdd7742f0818bbed49c57979a2020-11-25T01:31:26ZengEscola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (EEFEUSP)Revista Brasileira de Educação Física e Esporte : RBEFE1981-469030355356310.1590/1807-55092016000300553S1807-55092016000300553A influência de variáveis aeróbias e anaeróbias no teste de “sprints” repetidosRafael Alves De AguiarJoão Antônio Gesser RaimundoFelipe Domingos LisbôaAmadeo Félix SalvadorKayo Leonardo PereiraRogério Santos de Oliveira CruzTiago TurnesFabrizio CaputoResumo O objetivo deste estudo foi determinar o modo e o grau com que variáveis aeróbias e anaeróbias influenciam o desempenho e a fadiga em “sprints” repetidos (RS) na corrida. Para este fim, participaram do estudo 24 homens, sendo oito corredores velocistas, oito corredores fundistas e oito sujeitos ativos. Em uma pista sintética de atletismo estes sujeitos foram submetidos aos seguintes testes: 1) teste incremental para determinação do VO2max e da velocidade aeróbia máxima (VAM); 2) teste de velocidade constante realizado a 110%VAM para determinar a cinética do VO2 durante exercício e o máximo déficit acumulado de oxigênio (MAOD); 3) teste de “sprints” repetidos (10 “sprints” de 35 m, intercalados com 20 s de recuperação) para determinar o tempo total dos “sprints” (TT), tempo do melhor sprint (TM) e a queda do desempenho em percentual (Sdec). Para analisar a diferença entre os grupos e as relações entre as variáveis foram utilizadas a análise de variância ANOVA “one-way”, complementada pelo teste de Tukey, e a correlação de Pearson, respectivamente. O TT em RS foi diferente significativamente entre todos os grupos (velocistas, 49,5 ± 0,8 s; fundistas, 52,6 ± 3,1 s; ativos, 55,5 ± 2,6 s) e Sdec foi significativamente inferior em fundistas comparado aos outros grupos (velocistas, 8,9 ± 2,1%; fundistas, 4,0 ± 2,0%; ativos, 8,4 ± 4,4%). O TT foi correlacionado significativamente com o TM (r = 0,85, p < 0,01) e com o MAOD (r = −0,54, p < 0,01). Além disso, Sdec foi correlacionado significativamente com variáveis aeróbias (VO2max, r = −0,58, p < 0,01; VAM, r = −0,59, p < 0,01; constante de tempo “tau”, r = 0,45, p = 0,03). Portanto, conclui-se que apesar de índices aeróbios influenciarem na redução da fadiga em RS, o desempenho em RS é principalmente influenciado por características anaeróbias.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-55092016000300553&lng=en&tlng=enAthletic performanceVO2 kineticsMaximum accumulated oxygen deficitSprintersEndurance runnersPhysical EducationTraining
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