Efeitos crônicos do flexionamento estático sobre parâmetros neuromusculares em adultos jovens

INTRODUÇÃO: O treinamento engloba, dentre outras qualidades físicas, a flexibilidade e a força. Assim, conhecer as inter-relações mútuas entre essas qualidades físicas potencializaria a eficácia do treino. OBJETIVO: Verificar as alterações nos parâmetros neuromusculares em um programa de flexionamen...

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Main Authors: Mario Cezar de Souza Costa Conceição, Adriane de Oliveira Sampaio, Rodrigo Gomes de Souza Vale, Abdalah Achour Júnior, Rudy José Nodari Junior, Estélio Henrique Martin Dantas
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte 2012-06-01
Series:Revista Brasileira de Medicina do Esporte
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922012000300009&lng=en&tlng=en
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spelling doaj-ce0d638492b74b78b16b4511572ff98d2020-11-24T23:19:28ZengSociedade Brasileira de Medicina do EsporteRevista Brasileira de Medicina do Esporte1806-99402012-06-0118318118510.1590/S1517-86922012000300009S1517-86922012000300009Efeitos crônicos do flexionamento estático sobre parâmetros neuromusculares em adultos jovensMario Cezar de Souza Costa Conceição0Adriane de Oliveira Sampaio1Rodrigo Gomes de Souza Vale2Abdalah Achour Júnior3Rudy José Nodari Junior4Estélio Henrique Martin Dantas5Programa Euro-Americano de Pós-Graduação em SaúdePrograma Euro-Americano de Pós-Graduação em SaúdeUniversidade Federal do Estado do Rio de JaneiroUniversidade Estadual de LondrinaUniversidade do Oeste de Santa CatarinaUniversidade Federal do Estado do Rio de JaneiroINTRODUÇÃO: O treinamento engloba, dentre outras qualidades físicas, a flexibilidade e a força. Assim, conhecer as inter-relações mútuas entre essas qualidades físicas potencializaria a eficácia do treino. OBJETIVO: Verificar as alterações nos parâmetros neuromusculares em um programa de flexionamento estático, após 12 semanas de intervenção. MÉTODOS: Participaram 70 cadetes, com idade média de 17,03 ± 1,14 anos, divididos em dois grupos: grupo experimental (GF, n = 35) e grupo controle (GC, n = 35). A força foi avaliada através de 1RM de contração estática nos movimentos de flexão e extensão horizontal de ombro (FFHO/FEHO) e extensão da coluna lombar (FECL). A flexibilidade foi avaliada pelo protocolo LABIFIE de goniometria nos movimentos de flexão e extensão horizontal de ombro (FHO/EHO) e flexão da coluna lombar (FCL). A concentração de hidroxiprolina na urina coletada pelo método Nordin foi realizada pelo protocolo HPROLI 2h. RESULTADOS: A ANOVA de medidas repetidas demonstrou aumento significativo para FHO (∆% = 3,9%; p = 0,001), EHO (∆% = 21,1%; p = 0,001), FCL (∆% = 73,8%; p = 0,001), FFHO (∆% = 20,4%; p = 0,001) e FECL (∆% = 4,0%; p = 0,008) do pré para o pós-teste. Os níveis de hidroxiprolina não apresentaram alterações significativas. Nas comparações intergrupos, foram encontradas diferenças significativas para FHO (p = 0,016), EHO (p = 0,005), FCL (p = 0,004), FFHO (p = 0,001) e FECL (p = 0,007). O poder do experimento observado foi de 86% para um beta calculado de 0,14. CONCLUSÃO: O flexionamento estático foi capaz de melhorar tanto a flexibilidade como a força.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922012000300009&lng=en&tlng=enamplitude de movimento articulareducação física e treinamentohidroxiprolinaforça muscular
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Revista Brasileira de Medicina do Esporte
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