IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA FUNÇÃO DA SENSIBILIDADE AO CONTRASTE NO GLAUCOMA

Considerando-se que as aferições da Acuidade Visual (AV) com os optotipos de Snellen não correspondem ao real poder da visão, desde a década de 1980, vêm os estudiosos pesquisando novas formas de avaliar o fenômeno, culminando com a aplicação da Função da Sensibilidade ao Contraste (FCS), um exame...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Antonio C. Silva, Maria de Lourdes Veronese Rodrigues
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo 2002-12-01
Series:Medicina
Subjects:
Online Access:http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/936
Description
Summary:Considerando-se que as aferições da Acuidade Visual (AV) com os optotipos de Snellen não correspondem ao real poder da visão, desde a década de 1980, vêm os estudiosos pesquisando novas formas de avaliar o fenômeno, culminando com a aplicação da Função da Sensibilidade ao Contraste (FCS), um exame psicofísico, de inestimável valor no estabelecimento do diagnóstico precoce de inúmeras doenças. Entretanto, apesar do interesse despertado e dos valores relativos a sua sensibilidade e especificidade, o estudo da FSC não teve a utilização que seria de se esperar, na rotina oftalmológica, devido a resultados que, a princípio, parecem conflitantes. A despeito disso, para os autores deste artigo, as aparentes discrepâncias são devidas a diferentes formas de abordagem do exame, cuja aplicação não tem obedecido a uma necessária padronização metodológica, e acreditam que, tão logo haja uma uniformização de avaliação da FSC, os resultados passarão a ser coerentes e sua plena aceitação será um fato. Além do grande valor no diagnóstico precoce de inúmeras doenças, a FSC também poderá ser muito útil na Medicina do Trabalho e na avaliação das condições psicofísicas de candidatos à obtenção de autorização para conduzir veículos automotores terrestres, marítimos e aéreos, podendo ser um fator limitante na habilitação dessas pessoas.
ISSN:0076-6046
2176-7262