O impacto da Reforma Universitária nas UES baianas
Hoje, 36 anos após a Reforma de 68, temos na ordem do dia uma nova reforma universitária num governo popular. Algumas questões devem ser postas a fim de problematizarmos a discussão da proposta de reforma atual. No ano de 1961 Álvaro Vieira Pinto escreveu o livro A questão da universidade, publicado...
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Universidade de Passo Fundo (UPF)
2018-08-01
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doaj-cef2d50b71154e07a59890c880613cf22020-11-25T02:28:27ZporUniversidade de Passo Fundo (UPF)Espaço Pedagógico0104-74692238-03022018-08-01133778710.5335/rep.v13i3.77267726O impacto da Reforma Universitária nas UES baianasRonalda Barreto Silva0Wagner Duarte José1Universidade do Estado da BahiaUniversidade Estadual de Santa CruzHoje, 36 anos após a Reforma de 68, temos na ordem do dia uma nova reforma universitária num governo popular. Algumas questões devem ser postas a fim de problematizarmos a discussão da proposta de reforma atual. No ano de 1961 Álvaro Vieira Pinto escreveu o livro A questão da universidade, publicado pela UNE, no qual afirmava que, com a mudança dos alicerces da realidade social, a classe dominante não podia mais contar tranqüilamente com a universidade como foco das concepções alienadas que favoreciam o seu domínio, como também a universidade começava a ser assediada por um exército popular, cujas intenções eram diversas das dos diminutos e requintados alunos selecionados que a procuravam no passado. Os novos postulantes queriam a universidade para adquirir conhecimentos que os qualificassem para o trabalho futuro, útil, para a participação política, para modificar a estrutura social antiga e injusta, substituindo-a por outra humana e livre. Nesse bojo, outra questão apontada é importante: sacudir o jugo das pressões imperialistas que entravavam o país. Essas foram idéias que levaram os estudantes e setores progressistas da sociedade brasileira a desejarem a reforma da universidade. Partindo da concepção colocada por Pinto (1994) naquele momento, de que a classe dominante solicita da universidade, acima de tudo, as idéias que justifiquem o seu poderio, questionamos: Quais os interesses subjacentes à Reforma Universitária, que, desta vez, não está vindo dos anseios populares? Como estão postas, hoje, as pressões imperialistas, cujo jugo queriam os estudantes erradicar na década de 1960?http://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/7726Reforma Universitária. Anseios populares. Interesses imperialistas. |
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Hoje, 36 anos após a Reforma de 68, temos na ordem do dia uma nova reforma universitária num governo popular. Algumas questões devem ser postas a fim de problematizarmos a discussão da proposta de reforma atual. No ano de 1961 Álvaro Vieira Pinto escreveu o livro A questão da universidade, publicado pela UNE, no qual afirmava que, com a mudança dos alicerces da realidade social, a classe dominante não podia mais contar tranqüilamente com a universidade como foco das concepções alienadas que favoreciam o seu domínio, como também a universidade começava a ser assediada por um exército popular, cujas intenções eram diversas das dos diminutos e requintados alunos selecionados que a procuravam no passado. Os novos postulantes queriam a universidade para adquirir conhecimentos que os qualificassem para o trabalho futuro, útil, para a participação política, para modificar a estrutura social antiga e injusta, substituindo-a por outra humana e livre. Nesse bojo, outra questão apontada é importante: sacudir o jugo das pressões imperialistas que entravavam o país. Essas foram idéias que levaram os estudantes e setores progressistas da sociedade brasileira a desejarem a reforma da universidade. Partindo da concepção colocada por Pinto (1994) naquele momento, de que a classe dominante solicita da universidade, acima de tudo, as idéias que justifiquem o seu poderio, questionamos: Quais os interesses subjacentes à Reforma Universitária, que, desta vez, não está vindo dos anseios populares? Como estão postas, hoje, as pressões imperialistas, cujo jugo queriam os estudantes erradicar na década de 1960? |
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