Atividade física e saúde mental: relato de vivência

Este trabalho trata-se do relato das experiências vivenciadas durante a disciplina Prática Pedagógica e Diversidade Humana (PIPE 4), realizada na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), no curso de Educação Física, e tem por objetivo apresentar as experiências vivenciadas nessa disciplina, baseand...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Fernando Teixeira dos Santos, Fernanda de Oliveira Rodrigues Lopes, Francielle Meira Mota, Lísia Arantes Rodrigues, Tamires Fernandes de Oliveira, Patrícia Silvestre de Freitas
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Catarina 2011-12-01
Series:Extensio: Revista Eletrônica de Extensão
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufsc.br/index.php/extensio/article/view/17802
Description
Summary:Este trabalho trata-se do relato das experiências vivenciadas durante a disciplina Prática Pedagógica e Diversidade Humana (PIPE 4), realizada na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), no curso de Educação Física, e tem por objetivo apresentar as experiências vivenciadas nessa disciplina, baseando-se no comportamento e interação entre o grupo e os pacientes de um projeto de extensão que atende pacientes com transtornos mentais. Para isso, utilizou-se uma metodologia qualitativa, caracterizando um estudo de caso descritivo, no qual se buscou mostrar, por meio de relatos de estagiários e monitores do projeto de extensão Atividade Física e Saúde Mental (AFISAM), como a Educação Física pode contribuir para a qualidade de vida de pessoas com transtornos mentais. Portanto, este trabalho foi resultado de relatos de vivências de estagiários e monitores do projeto ao longo de um semestre letivo. O projeto é composto de monitores, alunos e professores do curso de Educação Física, além de psicólogos e assistentes sociais dos CAPSs. As atividades foram ministradas por acadêmicos do curso de Educação Física, supervisionados por uma docente, coordenadora do programa, e buscaram propiciar  melhora na qualidade de vida dos pacientes que apresentam distúrbios mentais, tais como embotamento afetivo, humor deprimido, ansiedade, compulsão alimentar e neuroticismo. Conclui-se que essa prática influiu no comportamento dos pacientes, sugerindo que pode haver melhoras na qualidade de vida e no convívio social, além de evidenciar a necessidade de discussões acerca das possibilidades da Educação Física no contexto da saúde mental.
ISSN:1807-0221