Summary: | O Programa de Saúde da Família (PSF) foi a estratégia escolhida pelo Ministério da Saúde para promover a substituição do modelo assistencial brasileiro. Quase dez anos após o seu início, constata-se uma heterogeneidade na sua implantação: observa-se a ausência de cobertura em municípios de grande porte, notadamente as capitais brasileiras, e também em municípios muito pequenos, não habilitados nas modalidades de gestão municipal do Sistema Único de Saúde (SUS). A expansão do programa a esses dois espaços encontra restrições específicas e, ao mesmo tempo, situações potencialmente vantajosas. Devido ao grande contingente populacional que se encontra nas capitais brasileiras, a cobertura das mesmas revela-se essencial para a consolidação definitiva do modelo assistencial proposto, mas para tal deverá vencer problemas advindos de suas relações com os atores dos novos espaços, bem como usufruir de vantagens oferecidas, como o emprego do meio acadêmico em processos de capacitação e educação permanente.<br>The Family Health Program (PSF) was the strategy chosen by the Brazilian Ministry of Health to replace the prevailing Brazilian health care model. Almost ten years after the Program was launched, implementation is highly heterogeneous: lack of coverage in large cities, especiany in the State capitais, but also in very sman municipalities (or counties) that are unprepared for the municipal management modalities required under the Unified Health System (SUS). The Program's expansion into these two areas has encountered specific constraints, but also potentiany advantageous situations. Due to the large population contingent in Brazilian State capitais, coverage there proves essential for the defini tive consolidation of the proposed health care model, but for this to happen the PSF win have to overcome problems arising from its relations with stakeholders in new areas, besides using such available advantages as the academic community for continuing training and education.
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