Professoras de Antropologia em Minas Gerais: notas sobre a condição da margem

O artigo considera a história profissional de algumas mulheres que ensinaram Antropologia na Universidade Federal de Minas Gerais, a partir dos anos 60, para argumentar que o lugar de professora em um ambiente intelectual a caminho da especialização produziu a exclusão ou a marginalização dessas mul...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Candice Vidal e Souza
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade Federal de Santa Catarina 2016-06-01
Series:Revista Estudos Feministas
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/44598
Description
Summary:O artigo considera a história profissional de algumas mulheres que ensinaram Antropologia na Universidade Federal de Minas Gerais, a partir dos anos 60, para argumentar que o lugar de professora em um ambiente intelectual a caminho da especialização produziu a exclusão ou a marginalização dessas mulheres no cenário local e nacional. Reflete-se sobre a condição de mulheres que estão à parte dos circuitos prestigiados da Antropologia brasileira, pois a situação da Antropologia, em Minas Gerais, também pode ser tomada por periférica em relação as outras Ciências Sociais e a outros centros de ensino e pesquisa em Antropologia. Desse modo, proponho que a história da disciplina deve compreender as carreiras outsiders, de mulheres e homens, em termos dos processos de diferenciação fundados em aspectos de gênero, classe social e modos de formação profissional
ISSN:0104-026X
1806-9584