Edifício Santana, o primeiro arranha-céu de Campinas
O artigo trata da construção do edifício modernista Santana, em 1936, situado em Campinas, estado de São Paulo. Contando com apenas seis pavimentos de altura, o edifício tornou-se um ícone de modernidade, sendo laureado publicamente com o título de primeiro arranha-céu da cidade. Sua construção inau...
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Núcleo de Editoração da PUC Campinas
2013-01-01
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Series: | Oculum Ensaios |
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doaj-d352f9934c9649e0bd988e592eae85da2021-05-24T17:46:12ZengNúcleo de Editoração da PUC CampinasOculum Ensaios1519-77272318-09192013-01-01013324410.24220/2318-0919v0n13a1391740Edifício Santana, o primeiro arranha-céu de CampinasSilvia Amaral Palazzi Zakia0Universidade de São PauloO artigo trata da construção do edifício modernista Santana, em 1936, situado em Campinas, estado de São Paulo. Contando com apenas seis pavimentos de altura, o edifício tornou-se um ícone de modernidade, sendo laureado publicamente com o título de primeiro arranha-céu da cidade. Sua construção inaugurou o processo de modernização do espaço urbano da cidade, que já vinha sendo delineado através da implantação de um plano de urbanismo elaborado a partir de 1934 com a contratação do urbanista Prestes Maia pela prefeitura do município. O edifício foi projetado e construído pelo engenheiro civil Lix da Cunha, responsável por um dos mais respeitados escritórios de engenharia da cidade. O edifício, de arquitetura asséptica e linguagem estética do art déco, projetado com um novo sistema construtivo de concreto armado e dedicado exclusivamente a uso comercial, estabeleceu um marco físico e simbólico no processo de transformações pelas quais a cidade passava. A cidade, que da segunda metade do século XIX até princípio do século XX fora importante centro econômico do país e responsável pela produção da maior parte do café exportado, superara os problemas econômicos advindos da crise de 1929 e as sucessivas oscilações do mercado do café, incentivando um processo de industrialização que alteraria por completo sua paisagem física. A imagem de progresso e modernidade que a cidade buscava transmitir estava indubitavelmente aliada à arquitetura do Santana. Ter como endereço comercial o edifício Santana denotava aos profissionais locatários ou proprietários status de modernidade. Palavras-chaves: Arquitetura modernista. Arranha-céu. Art-déco. Plano de Melhoramentos Urbanos de Campinas.https://seer.sis.puc-campinas.edu.br/seer/index.php/oculum/article/view/139arquitetura modernista. arranha-céu. art-déco. plano de melhoramentos urbanos de campinas. |
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Silvia Amaral Palazzi Zakia |
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O artigo trata da construção do edifício modernista Santana, em 1936, situado em Campinas, estado de São Paulo. Contando com apenas seis pavimentos de altura, o edifício tornou-se um ícone de modernidade, sendo laureado publicamente com o título de primeiro arranha-céu da cidade. Sua construção inaugurou o processo de modernização do espaço urbano da cidade, que já vinha sendo delineado através da implantação de um plano de urbanismo elaborado a partir de 1934 com a contratação do urbanista Prestes Maia pela prefeitura do município. O edifício foi projetado e construído pelo engenheiro civil Lix da Cunha, responsável por um dos mais respeitados escritórios de engenharia da cidade. O edifício, de arquitetura asséptica e linguagem estética do art déco, projetado com um novo sistema construtivo de concreto armado e dedicado exclusivamente a uso comercial, estabeleceu um marco físico e simbólico no processo de transformações pelas quais a cidade passava. A cidade, que da segunda metade do século XIX até princípio do século XX fora importante centro econômico do país e responsável pela produção da maior parte do café exportado, superara os problemas econômicos advindos da crise de 1929 e as sucessivas oscilações do mercado do café, incentivando um processo de industrialização que alteraria por completo sua paisagem física. A imagem de progresso e modernidade que a cidade buscava transmitir estava indubitavelmente aliada à arquitetura do Santana. Ter como endereço comercial o edifício Santana denotava aos profissionais locatários ou proprietários status de modernidade.
Palavras-chaves: Arquitetura modernista. Arranha-céu. Art-déco. Plano de Melhoramentos Urbanos de Campinas. |
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