A INFLUÊNCIA DE FATORES SÓCIO-DEMOGRÁFICOS NA PREMATURIDADE
Este estudo tem como objetivo investigar a relação entre fatores sócio-demográficos e do apoio social na prematuridade. Trata-se de um estudo caso-controle, realizado em um hospital maternidade da rede pública municipal do Rio de Janeiro, no período de 27 de janeiro à 3 de abril de 2009. A população...
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Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
2010-10-01
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doaj-d4c2d3b558634fcf94da61a90ca16d9d2021-07-11T19:11:49ZengUniversidade Federal do Estado do Rio de JaneiroRevista de Pesquisa : Cuidado é Fundamental Online1809-61072175-53612010-10-01A INFLUÊNCIA DE FATORES SÓCIO-DEMOGRÁFICOS NA PREMATURIDADEAudrey Fischer0Enirtes Caetano Prates Melo1Elaine da Costa Guimarães2Universidade Federal do Estado do Rio de JaneiroUniversidade Federal do Estado do Rio de JaneiroUniversidade Federal do Estado do Rio de JaneiroEste estudo tem como objetivo investigar a relação entre fatores sócio-demográficos e do apoio social na prematuridade. Trata-se de um estudo caso-controle, realizado em um hospital maternidade da rede pública municipal do Rio de Janeiro, no período de 27 de janeiro à 3 de abril de 2009. A população estudada constituiu-se de puérperas de baixa renda que se encontravam no período pós-parto mediato. Foram selecionados recém-nascidos numa proporção de dois controles para um caso (2:1), sendo então entrevistados 108 casos e 228 controles. Ao analisar o perfil das mulheres que residem no Rio de Janeiro que utilizam a rede pública de saúde, verificou-se que a idade das participantes variou entre 14 e 45 anos (mediana: 24 e desvio-padrão: 6,66); a maior proporção de puérperas concentrou-se na faixa etária entre 20 e 34 anos. Quando comparadas, as puérperas tiveram bebês prematuros relataram com uma frequência 6% maior nunca poder contar com o apoio da mãe e 5,4% maior terem chegado a maternidade sozinhas. 60% das mulheres que não fizeram pré-natal e 54,3% das mulheres que fumaram durante a gravidez pontuaram abaixo de 86 em apoio emocional, material e informativo e 73,3% e 63% pontuaram abaixo de 86 em apoio de interação social positiva, respectivamente. Conclui-se existe uma necessidade crescente de estudos que investiguem a prematuridade e seus fatores relacionados. Pela condição especial da gestação, era esperado que os níveis de apoio social encontrados fossem altos. Os resultados demonstram que entre as mulheres entrevistadas, as que buscaram comportamentos positivos para o desfecho da gravidez, como ir a consultas de pré-natal ou não fumar, apresentavam maiores níveis de escore de apoio social e relataram desejar a gravidez. Ter o apoio de amigos e parentes parece ter um efeito positivo, mesmo quando fatores fisiológicos como gestação múltipla estão presentes. http://www.seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/805EnfermagemApoio Socialrecém-nascido |
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Este estudo tem como objetivo investigar a relação entre fatores sócio-demográficos e do apoio social na prematuridade. Trata-se de um estudo caso-controle, realizado em um hospital maternidade da rede pública municipal do Rio de Janeiro, no período de 27 de janeiro à 3 de abril de 2009. A população estudada constituiu-se de puérperas de baixa renda que se encontravam no período pós-parto mediato. Foram selecionados recém-nascidos numa proporção de dois controles para um caso (2:1), sendo então entrevistados 108 casos e 228 controles. Ao analisar o perfil das mulheres que residem no Rio de Janeiro que utilizam a rede pública de saúde, verificou-se que a idade das participantes variou entre 14 e 45 anos (mediana: 24 e desvio-padrão: 6,66); a maior proporção de puérperas concentrou-se na faixa etária entre 20 e 34 anos. Quando comparadas, as puérperas tiveram bebês prematuros relataram com uma frequência 6% maior nunca poder contar com o apoio da mãe e 5,4% maior terem chegado a maternidade sozinhas. 60% das mulheres que não fizeram pré-natal e 54,3% das mulheres que fumaram durante a gravidez pontuaram abaixo de 86 em apoio emocional, material e informativo e 73,3% e 63% pontuaram abaixo de 86 em apoio de interação social positiva, respectivamente. Conclui-se existe uma necessidade crescente de estudos que investiguem a prematuridade e seus fatores relacionados. Pela condição especial da gestação, era esperado que os níveis de apoio social encontrados fossem altos. Os resultados demonstram que entre as mulheres entrevistadas, as que buscaram comportamentos positivos para o desfecho da gravidez, como ir a consultas de pré-natal ou não fumar, apresentavam maiores níveis de escore de apoio social e relataram desejar a gravidez. Ter o apoio de amigos e parentes parece ter um efeito positivo, mesmo quando fatores fisiológicos como gestação múltipla estão presentes.
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